Nahende Vernichtung started in 1991 with Rik,lazy, Wouter, Stefaan and Willy. But had lots of changes through the years. So Gitaar: Rik(1991-??!) Wouter(1991-1992) Bass: Stefaan(1991-1993) Paul(1993-1998) Nico(1998-2002) Pablo(2002-??!) Drums:Willy(1991-??!) A'capellas:Rik(1991-??!) Lazy(1991-1993) Paul(1993-1998) Alex(1998-1999) Wartiest(1999-2007) Waw thats lots of people. Hmm and still so little fans HaHaHa. Oh and we like to play loud
sábado, 20 de março de 2010
Novidades
terça-feira, 16 de março de 2010
Tour Report Licor de Xorume
Toda essa aventura começou dia 11/02/2010(quinta), data em que sairíamos de Belém rumo a Palmas. Mas um imprevisto em cima da hora impediu o planejado. O nosso vocalista Muca’s só seria liberado do seu novo emprego no final da tarde de sexta-feira.
Estávamos num dilema: fazer a tour completa nas três cidades (Palmas, Goiânia e Brasília) sem o Muca’s ou cancelar Palmas e tocar nas outras duas com a banda completa. Após pensar os prós e contras, e principalmente, pela falta de outro motorista pra revezar com o C3, decidimos fazer só Goiânia domingo e, dependendo do “andar da carruagem” tocaríamos em Brasília na terça. Sendo assim a saída rumo a Marabá, onde o Mucura seguiria com a gente, foi adiada para sexta-feira depois do almoço. Kaká preferiu não se aventurar com a gente, por que “eles do Licor de Xorume são tudo doido”.
Após 8 horas de viagem, chegamos às 23:00h de sexta-feira em Marabá, onde fomos recebidos pelo André (primo do Muca’s e C3). Dormimos na casa dele e saímos umas 6:00h rumo a Xambioá no Tocantins.
Chegamos umas 9:00h de sábado na travessia da balsa de São Geraldo do Araguaia pra Xambioá. Lá se foram mais 10,00 do dinheiro contado da gasolina!
De Xambioá, seguimos para Araguaína, onde pegaríamos a Belém-Brasília até a entrada de Porto Nacional.
Só fomos chegar a Porto Nacional quase 8h da noite. O cansaço nos venceu e resolvemos dormir por lá. Achamos uma pousada boa e barata com um pessoal gente fina e comida boa.
Domingo, umas 4 da madruga partimos rumo a Goiânia.
Depois de quase nos perdermos perto de Brasília chegamos em Goiânia umas 17:00h, lá fomos recebidos pelo Slake (WxCxMx) e Segundo (Selo Two Beers Or Not Two Beers). Seguimos direto pro Capim Pub, local do show.
Ótima recepção de todos, galera compareceu em peso no 1° dia do festival EXU, muitas bandas boas, entre elas, W.C.M. que já passou por Belém ano passado e Abalo Sísmico do nosso amigo e dono do blog “licor de chorume” XXX. Nosso 1° show em 2010 foi com o pé direito tocando em Goiânia pra uma galera ensandecida e apesar do nosso cansaço, com muito gás e catuaba goiana. E ainda rolou a estréia da nossa nova música “ONBI’s – Objetos Norte Americanos Bem Identificados”.
Depois do show rolou um “rendez-vous” na casa do Alexandre do W.C.M., regado a muita música boa, cerva, catuaba, tcharo e com direito a pentagrama feito com sal no chão do pátio. Dormimos muito bem por lá.
No outro dia já quase curados da ressaca da noite anterior, estávamos decididos a “pegar o beco” e voltar pra Belém, pois o trampo do Vevé começava na quarta de manhã. Foi quando Vanessa (Sutiã Killer) convidou agente pra comer um churrasquinho em grande estilo, catuabas, cervejas e piscina deliciosa pois estava fazendo muito calor mesmo.
Mas eis que surge mais um imprevisto. Após fazermos a contabilidade financeira e constatarmos que havia um déficit no caixa, essa idéia foi por água abaixo.... traduzindo: não tínhamos grana suficiente nem pra colocar gasolina pra voltar!
Pensamos: Fudeu!! Literalmente Fudeu!! Vamos ficar ilhados em Goiânia. Lesão já pensava em virar Hippie e viver da venda de colares e pulseiras na rua.
Mas depois de algumas ligações e conversas, decidimos fazer mais um show na segunda em Goiânia e partir no outro dia.
Até que o imprevisto foi bom, pois não fosse isso, não teríamos sacado o show do Ímpeto, banda punk HC das antigas da cena goiana (15 anos de estrada) e o encerramento do festival com uma banda que não soubemos definir muito bem chamada “Os Gays” com um “nerd” no vocal e duas mulheres muito gatas no backing. Já tínhamos ouvido falar da banda que tinha a fama de fazer apresentações bem diferentes e marcantes. Mas não imaginávamos que a banda toda (com exceção das garotas) tocaria nua no meio do show! Hilário! Segundo eles foi um protesto contra o machismo no Rock (??).
No mesmo dia voltamos a casa da Vanessa onde quase conseguimos descansar “isso se não fosse o Vevé muito chapado enchendo o saco de todo mundo até o amanhecer”.
Já na terça saímos umas 11:00h com o intuito de chegar em Marabá e dormir por lá antes de pegar o último trecho da viagem até Belém. Mas ao passar na estrada e ver Brasília “passando ao lado”, algo ou alguém cutucou nossas mentes....Por que não tocar em Brasília? Já estamos aqui mesmo...O que é um peido pra quem já tá cagado? E ainda poderíamos descolar uma grana pra ajudar com a gasosa.
Paramos em um posto e ligamos pro Barbosa (Terror Revolucionário e Possuídos Pelo Cão) pra saber se podíamos tocar por primeiro, pois depois do show pegaríamos direto a estrada até Marabá.
E lá fomos nós! Dessa vez não nos perdemos e chegamos até a casa do Barbosa onde demos um tempo, uma brocada e fomos pro clube onde rolaria o festival.
Pra uma terça de carnaval com a cidade quase vazia, até que deu bastante gente no show. Fomos a 3ª banda a tocar depois da galera do Massacre Bestial e Kanela Seca. O som tava muito bom, e a galera curtiu pra caralho, muitos punks na frente do palco sacando nosso som e agitando muito no cover do Psychic Possessor “Capitalismo”. Por incrível que pareça só tomamos 2 copos de catuaba antes do show, devido a pouca grana e a estrada que ainda íamos pegar....se dirigir não beba!!! Eheh
Final do show ainda ficamos um tempo conversando com a galera do Os Maltrapilhos (pena não poder ver o show dos caras e do The Insülts também) e depois saímos rumo a Marabá umas 21:00h.
Foi nessa noite que sentimos na pele o quanto é perigoso dirigir cansado e com sono. Sorte que o Fabrício agüentou bem até Arraias no Tocantins, com muito energético e hardcore no ouvido. Lá pelas 5 da manhã de quarta-feira paramos num posto em Conceição do Tocantins e dormimos ali mesmo no carro até o restaurante abrir pra tomar café e seguir viagem.
Já com o sol na cara e menos sono partimos no último trecho até Marabá. Lá pelas 9 da manhã chegamos em Porto Nacional, abastecemos e seguimos até Lajeado, cidade próxima a Palmas, onde pegaríamos uma balsa. Chegamos lá umas 12:00h e resolvemos relaxar um pouco num riacho pra curar de vez o cansaço e o sono e revigorar o corpo e a mente.
Mais estrada e mais estrada, daí pra frente só paramos numa mercearia pra comprar pão e mortadela que serviu como almoço.
Chegamos em Marabá lá pelas 9 da noite. Mais uma vez dormimos lá. Acordamos umas 4 da manhã, o Mucas seguiu pro seu trabalho em Parauapebas e nós três saímos rumo a Belém.
Todos revigorados, felizes e cantarolantes, até que percebemos que não estávamos voltando pelo mesmo caminho que viemos. PQP! Paramos na estrada e soubemos que estávamos indo pro Porto de Arapari. Fudeu de novo!! Sem nenhum tostão no bolso, pouca gasolina, como iríamos pagar a travessia da balsa até Belém?
Eis que de novo alguém nos cutuca...na verdade cutuca o C3 e ele resolve vender seu celular pra conseguir essa grana, então o Lesão resolvel ir atraz de um comprador quando percebe, um figura o leva até uma Boca de Fumo onde finalmente conceguiu vender o celular. Ainda bem que o aparelho só ligava, recebia e acendia uma lanterna...depois a gente faz uma vaquinha e compra outro pra ele.
Missão cumprida! Essa é a sensação que tivemos ao desembarcar da balsa de Arapari em Belém.
Após rodar 4.400km, atravessar 4 balsas, passar por 45 cidades entre Pará, Tocantins, Goiás e Distrito Federal, entrar errado em inúmeras rotatórias, nos perder em algumas cidades, mesmo assim, valeu a pena todo esse esforço.
Sem dúvida alguma, o saldo da viagem (ou deveríamos chamar de saga?) foi extremamente positivo: novos e importantes contatos, grande intercâmbio cultural, novos ares, e o principal, a conquista de um novo público em terras diferentes.
Contamos com o grande apoio de uma galera que não podíamos deixar de agradecer: Kaká (“não quero tirar a força de vocês” e “os caras são tudo doido!”), André e família (valeu pela hospedagem e força $$ em Marabá), Alexandre do W.C.M. e Vanessa e Kandhy do Sutiã Killer (pela hospedagem e apoio em Goiânia), Slake e W.C.M., as bandas de Goiânia que tocaram com a gente, Barbosa (grande apoio em Brasília), Massacre Bestial, Maltrapilhos, Na Figueredo, Sandro-K, Kleber Seqüela, Simon, Balanço do Rock, Belém As Fuck, Felipe e Beto (Derci Gonçalves), Erick, Digão, Porcão, Julio, Natcha, Segundo, Afonsinho (Capim Pub) e a todos que direta ou indiretamente contribuíram com essa aventura doida de 4 malucos na estrada rodando quase 5.000km simplesmente pelo prazer de tocar Hard Core e representar a cena paraense lá fora.
Meu único prazer agora é beber Licor de Xorume...
Viva a Catuaba!!!!
Daniel Ctrex
Assinar:
Postagens (Atom)