quarta-feira, 29 de julho de 2009

Resenha Thrash Core Fast IV - Parte 1





DIÁRIO DE BORDO: TRASH CORE FEST (25/07/09 em Goiânia no CETE, com as bandas: Veneno de Rato (Águas Lindas), WxCxM, Pesticide (Brasília), Possuído
pelo Cão (Brasília) e Dr. Living Dead (Suécia).





Para começo de assunto se você estiver com preguiça de ler pode parar por aqui que tem muita Historia – com H maiúsculo mesmo - a ser relato nesse final de semana insano...
Sábado de sol e férias o que fazer? Clube? Bater uma bolinha com os amigos? Ir para um barzinho com a galera tomar uma cerveja? Nada disso, hoje tem o evento do povo mais feio de Goiânia: Trash Core Fest!


Os organizadores, os senhores Julio WCM (vulgo Bivas) e Pedrinho (vulgo monitor de Direto Penal) estavam ansiosos há semanas com esse show, e não era para menos, pois há algumas semanas antes tivemos um evento também com bandas gringas que “furou”. Logo a ansiedade era muita. Porem como a divulgação foi muito bem feita, não havia outro evento na linha no dia tudo acabou conspirando em favor dos organizadores. Ainda bem! Pois houve muitos gastos com o evento.


Chega à noite e estou eu indo para um evento no qual eu deveria curtir, mas que no final trabalhei para caralho, mas valeu a pena. Agora começa a ficar bom...
Casa cheia, já avisando que no final houve mais de 450 pagantes, e o publico insano e vestido a caráter – muitas bermudas, bandanas, moicanos, calças apertadas, rebites, botons, skates tubarão, tava “bunitu” de se ver o local. Na área do bar tinha ate som ambiente, somado a varias bancas com CDs, camisas, zines e uma parede só com cartazes de show da década de 80 – tinha SUICIDAL TENDENCIES, MISFITS, BLACK FLAG, BAD BRAINS, ADOLECENTS... – e no andar de cima a primeira banda se preparava para tocar, diretamente de Águas Lindas (também carinhosamente a cidade e chamada de FACAS LINDAS) entrava no palco por volta das 20h30min.
Pense numa banda que o vocalista parece que tem 17 anos com voz de 13 anos, uma batera rápidos, um baixista que errava toda hora e uma guitarra “suja”: esse é o Veneno de Rato. Puta que pariu o publico já tava abrindo a roda de hardcore na primeira banda – outro detalhe, no centro do show havia um desenho de um pentagrama com o sentido que deveria ser feita a roda, coisas do T.C.F. – os moleques tocaram um set de meia hora, mas que foi perfeito. Os caras pareciam estar na cidade deles, muito a vontade com o publico. Perfeito. A seguir viria o WCM, para lançar o novo trabalho “O caos continuará” mais um desastre de vendas da Two Beers Records, o selo do amigo Wander Segundo.


Quando eu peguei o microfone para anunciar ao publico que a próxima banda era o WCM, houve uma gritaria histérica, já pensei o show dos caras promete... Dito e feito, quando os caras começaram a tocar, o lugar que já e quente, ficou infernal – em todos os sentidos – puta que pariu de novo! Os caras estão tocando demais, destaque para a guitarra de Alexandre que toca e agita demais. O baixista Theo tava com um bonezinho de plástico tipo playmobil e a figura carismática do vocalista Tiago Slake Black Black interagindo com o publico o tempo todo. Impecável o show dos caras. Teve um momento que entrei pra agitar no show e acabei perdendo meus óculos recém comprados, mas por sorte um amigo encontrou e devolveu eita sorte a minha. Também tem que ser relatado que para esse show dos WCM, vieram de São Paulo dois amigos da banda (Alexandre e Fernando, que disseram que nem em São Paulo se vê um evento tão louco como esse, meu ego goiano esta ate em alta!), após esse show o calor no local tava insuportável. Quem se preparava agora para entrar era o pessoal do Pesticide, Death Metal old school, que infelizmente tocou sem um guitarrista, mas que não atrapalhou em nada a performance da banda – mas o guitarra da banda Capaça, que toca também no Violator, disse que teve muitos erros, felizmente a gente não percebeu esses erros.


O Pesticide tocou as musicas to cd”Hellish Warfare” e mais algumas musicas novas, onde destaco uma certa influência nas musicas de bandas como Obituary e algumas coisas do tipo Terrorizer, principalmente por parte do baterista, que toca demais, sem desmerecer os demais caras da banda. Apesar do som dos caras ser um pouco diferente das demais bandas que estavam programadas, o publico agitou da mesma forma, mostrando mais um aspecto importante do T.C.F., a tolerância com as diferenças musicais. Mas a noite não acabou, ainda faltavam duas bandas, sendo a próxima a moçada do Possuído Pelo Cão, o local seria possuído logo logo...


Vou ser direto no comentário. O PPC e hoje a melhor banda de crossover do Brasil na minha opinião, e parece que para o publico que estava no ambiente ( muito, mas muito quente) também é. Os caras comandados pelo ultramega carismático vocalista Pedro Poney – que alem de tudo e vocal do Violator – fizeram um show que deixou nego “arriado”. Tocaram as musicas do disco
“Possessed in the circle pit” e mais dois cover, um do S.O.D. (que não agüentei e juntamente com o Luciano do HC137 fomos pular um pouquinho também) e outro do Excel. Parecia que a cada banda estava melhor que a outra e o local cada vez mais cheio e cada vez mais quente. E faltavam ainda os anfitriões da noite os suecos do Dr. Living Dead – que estava circulando entre a galera, ate se arriscaram a dar uma volta ao redor do Cete, e passaram em frente a um “forró” que fica do lado do espaço do show onde eles ficaram impressionados com o evento paralelo que rolava ao lado e que também tinha muita gente feia! Os suecos só falavam uma coisa quando se perguntavam a eles sobre o local, eles diziam: “Hot, hot, hot!”. Nem preciso falar mais nada né?!




Antes dos gringos entrarem no palco, demorou cerca de uns 20 minutos para eles entrarem, rolou uma “apresentação” de capoeira (!!), outra de street dance (!!) e alguns saltos de show (!!) entre o publico presente. A insanidade estava só começando... Eis que entra um “ser” de peruca com cabelos anos 80, cigarro no canto da boca, calça listrada estilo “smash my eggs”, óculos Ray Bam e bota de cowboy para anunciar o Dr. Living Dead.




Então entram os mascarados suecos. Pensei que o local iria desabar, gente pulando, gritando, batendo cabeça, dando mosh, adrenalina a 1000. Valeu esperar, pois já passavam da meia noite, a presença de palco, as musicas, o visual (ate o próprio Dr. Living Dead deu o ar da graça e apareceu no show) esteve tudo impecável. O som dos caras ao vivo e impressionante. Quem não foi no show tem que se martirizar algo desse nível acredito que vá demorar a voltar em Goiânia. Só teve algo ruim no show dos caras, o set deles foi de no máximo de 30/35 minutos, foi rápido demais – porem suficiente pra deixar mais gente destruída – era o termino de algo que marcaria a turnê dos caras. Deixo aqui algo que e de matar de inveja outras cidades da turnê, mas conversando com os caras da banda após o show e com o Thiago (vocalista da banda de grind D.E.R. que tava acompanhando os caras) ambos me disseram que os melhores show foram de Águas Lindas e Goiânia. Parabéns pra “noize”!



Poxa porem teve um lance que descobri fuçando na internet, roubaram uma das bandanas dos caras do Dr., e pelas fotos parece que foi o cara do Overcome... mas de boa eles devem ter mais outras.
02:00hs da manha, cansaço total, acabava tudo. Por fim guiei o pessoal de Brasília ate o Habib’s para lancharem e voltarem a terra do poder e depois finalmente ir para casa dormir, pois no outro dia estaria eu na estrada rumo a Brasília para ir ao Caga Sangue Trash – intitulado esse ano de A MALDIÇÃO DE MADALENA VIUVA – com as bandas Ameaça Cigana, Innocent Kids (comemorando 10 anos), Low Life, Violator e Dr. Living Dead...
Essa resenha estará disponível logo logo no próximo Diário de Bordo....




Erro de português, erros de concordância verbo-nominal, puxa saquismo e texto incoerente por Luiz Eduardo “BACURAL”. Professor, vocalista de bandas que não fazem sucesso e que adora escutar musicas gritadas, mal gravadas e tocadas fora do tempo.




Fotos: Renan Accioly

terça-feira, 21 de julho de 2009

Entrevista Siempre Loko


E aí rapaziada, diz aê um pouco da historia da Siempre Loko, gostaria de saber o que motivou vocês a montar a banda?


Vitor Mendes: O pessoal da banda sempre foi amigo desde muleque. O Wendell já tocava bateria e quando eu comprei uma guitarra começamos a tocar uns covers na casa dele, por diversão mesmo. Naquela época a gente não saía pros rock e não conhecíamos nada nem ninguém envolvido nisso haha. Depois de um tempo, o Léo comprou um baixo e começou a tocar junto também, mas ficamos na idéia dos covers por um bom tempo.


Depois conhecemos o Tokaia (Vocalista), e meio que largamos pra trás a idéia da banda. Depois decidimos voltar, mas dessa vez com uma proposta mais séria, e daí saíram algumas músicas que hoje em dia é meio difícil acreditar que fomos nós que fizemos, mas faz tudo parte do processo hehehe. Depois agente começou a ir aos shows, ter uma idéia concreta de como as coisas funciona e passa a gostar de coisa boa! A partir daí, as coisas tomaram um outro rumo e surgiu a primeira idéia do que seria a Siempre Loko, formada pelo Wendell na guitarra, pelo Léo no baixo e pelo Tokaia no vocal, e o primeiro nome da banda foi Hardway.


Depois de um tempo compondo as próprias músicas, a Hardway se tornou a Siempre Loko e visto que a banda era limitada pela falta de um baterista, foi decidido chamar o Bruno Roque pra guitarra e o Wendell voltou pra bateria e aí ficou foda! Depois de certo tempo, eles gravaram a música Siempre Loko, que tá no nosso MySpace e depois eu entrei na banda como guitarra base no começo desse ano, mas sempre acompanhei tudo de perto, eu era tipo um roadie hehe. O som da banda em si não conseguimos chegar em um acordo sobre o que parece hahaha, mas todos nós escutamos coisas em comum como Suicidal, Misfits, Madball, Agnostic Front, Macakongs, etc. Eu curto muito a cena de Venice dos anos 80, bandas tipo Excel, Beowulf, No Mercy, Evol e por aí vai...


Léo: Eu curto muito Bad Religion, Pennywise, Rise Against, Street Bulldogs, Authority Zero, H20, Raimundos, Reffer, SxTx, um bom NYHC, SOIA, Madball, Agnostic Front e as músicas do Tony Hawk Pro Skater 2 e do Underground!


Bruno Roque: Curto bastante A Wilhelm Scream, Authority Zero, Bad Religion, Dag Nasty, Belvedere, Black Flag, Comeback Kid, Descendents, Face To Face, Fugazi, Hot Water Music, Jawbreaker, Lamb of God, Lynyrd Skynyrd, Madball, Nofx, Pantera, Propagandhi, Reffer, Rise Against, Satanic Surfers, Suicidal Tendencies, Slayer, This Is A Standoff, Throwdown.


Geralmente quando se inicia uma banda, a vontade é de tocar em todo canto pra divulgar o som e despertar o interesse das pessoas. Vocês sentem que rola certa dificuldade em conseguir espaço para tocar, ou com vocês as coisas andam fluindo bem?


Vitor Mendes: Hahaha! A gente realmente tem muita vontade de tocar... Mas é um pouco difícil mesmo achar show pra banda mais nova. Mesmo assim conseguimos um espaço pra fazer alguns shows, mesmo que 2 deles tenham sido cancelados hehehe! Puta azar nosso. Mas, pelo menos na internet, onde a gente já divulgou uma música, as pessoas têm gostado bastante.


Léo: Bom, acho que como somos uma banda bem nova ainda e a aceitação é mais difícil às vezes, mas logo de cara tivemos a ajuda do Richard, do Burns, do Natal, que deram a oportunidade pra gente tocar nos festivais que fizeram. O foda é que na maioria deles ocorreram problemas e não pudemos tocar. Mas fora esses contratempos, o Vitor sempre tá divulgando nosso som ae na internet, quando rola seleção de bandas pra algum festival e coisas desse tipo.


Bruno Roque: Com banda nova sempre rola aquele lance de ser difícil de arranjar show, ainda mais com a panela que tem. Mas até estamos conseguindo arranjar uns shows por aí.


Na opinião de vocês, como tem sido a aceitação do público nos shows?


Vitor Mendes: É, o pessoal que já falou comigo gostou, pelo menos hahaha


Léo: Pô véio, a aceitação nos shows tem sido até boa, mesmo a gente tendo arranjado algumas oportunidades em festivais que não eram muito ligados ao nosso tipo de música, sempre tiveram aqueles que prestigiavam nosso show e animavam, mas na internet, geralmente quem tá ouvindo tá gostando e apoiando.


Bruno Roque: Embora a cena do hardcore seja bem limitada e agente tendo tocado apenas em festivais de outros estilos, a aceitação de quem aprecia o estilo tem sido ótima!


Como vocês enxergam a cena hardcore em Goiânia e o que acham que deve melhorar?


Vitor Mendes: Cara, eu acho que em Goiânia o hardcore já tem suas raízes, tem o pessoal que já fez história aqui e tal, e ainda continuam tocando hehe! Mas como já disseram, não acho q seja uma cena bem estruturada. Aqui tem banda de hardcore, tem o pessoal que faz acontecer, mas são poucos. Agora eu acho que talvez comece a surgir algo maior, com essa parada aí dos encontros que tão tendo. Eu acho que o pessoal vai enturmar mais e deve sair coisa boa disso! Hahaha!


Léo: Cara, pelo que eu já vi antigamente e vejo hoje em dia, acho que a cena do hardcore enfraqueceu um pouco. É raro ver algum festival como via antigamente, onde bandas desse estilo dominavam e o número também parece ter diminuído. Atualmente, como a onda é outra, a cena perdeu sua força, mas mesmo assim ainda vemos algumas bandas das antigas em atividade, algumas novas surgindo como a Siempre Loko, e é como o Vitor falou, através desses encontros que estão rolando as relações entre a galera podem se fortalecer e sair muito coisa boa e produtiva disso.


Bruno Roque: A cena de Goiânia tem muito a crescer. Tem que haver mais integração mesmo entre as bandas.


Andei fuçando o myspace de vocês e vi que tem apenas uma musica, como andam os projetos da banda em relação a lançar material?


Bruno Roque: Bom, a gente tinha planejado gravar mais 2 músicas nesse mês de julho, mas surgiram uns problemas, o Wendell viajou, e o Tokaia vai viajar, então fica meio foda. Tem mais alguns obstáculos que a gente vai ver como resolver e vamos continuar tocando e ensaiando.


Léo: Estamos com um projeto pra gravar mais 3 músicas.


Vitor Mendes: Além das nossas músicas, estamos com um projeto aí de participar de um tributo virtual ao NYHC, produzido pelo pessoal do blog
http://backin77.wordpress.com onde vamos estar junto com Macakongs, Mata-burro, Treta, entre outras bandas massa de todo o Brasil, vai ser foda! Confiram, deve sair em novembro.


Digam o que quiserem porque esse é o espaço livre, como já disse na entrevista anterior é sempre bom não esquecer de deixar contatos nessa parte. Agradeço a vocês e espero que almejem seus objetivos.


Vitor Mendes: Muito obrigado ao Slake pelo espaço, e é issae, curtam nosso som, o som das bandas daqui, e valeu o pessoal também que tem gostado e apoiado a gente! E um abraço pro 77 e pro Watson do Back In ‘77, pessoal gente boa pra carai. É show, viu, véi! Hahaha!


Bruno Roque: Queria agradecer ao Slake por ter nos convidado para fazer uma entrevista, e a todos que tem nos apoiado e nos elogiado!


Léo: Obrigado pelo espaço cedido aqui no blog e pelo convite para realizarmos essa entrevista e espero que isso nos renda frutos e que nossa banda seja ainda mais divulgada. Queria agradecer também ao Richard do Baba de Sheeva e à Lola do Girlie Hell por todo apoio e ajuda que nos prestaram quando estávamos divulgando as músicas e procurando por shows. Ao Burns e à Géssica por sempre estarem nos nossos shows animando e pans. Ao João Felipe também, que sempre ta presente e ao Túlio, nosso fiel escudeiro! Enfim, agradeço à todos que nos apóiam e que torcem pelo sucesso da banda.


Siempre Loko


Tokaia – Vocal
Vitor Mendes – Guitarra Base
Bruno Roque – Guitarra Solo
Léo – Baixista
Wendell – Bateirista

sábado, 11 de julho de 2009

THRASHCORE FAST IV





Três anos se passaram desde a primeira edição do Thrashcore Fast, e o que vemos hoje é uma
espantosa decadência da cena hardcore/metal/punk local. Diferente do saudoso ano de 2006, os
rokeiros goianos têm perdido preciosos pontos pras comodidades de uma balada sertaneja movida a whisky caro e promiscuidade a todo custo, além da forte tendência religiosa em puxar nossos antes satânicos companheiros de rolê derrota pra debaixo de braços nazarenos. O que antes fazia tanto sentido, hoje não passa de deslize da adolescência, e a resistência diante desse mundo conformado parece morrer dia a dia. Mas, meu amigo nerd fodido, frustrado e incompreendido por se negar a comparecer a shows de cover e festas moderninhas recheadas de gente bonita demais pra se preocupar em socializar com espinhentos como você, a salvação pra mesmice que consta na tal Goiânia Rock City chegou a tempo de garantir sua sobrevivência:


THRASHCORE FAST!


A comunhão mais bem sucedida de gente feia que Goiânia já viu está de volta, pra felicidade dxs rokeirxs imundxs e tristeza dxs que só vão aos shows pra pegar xs gatinhxs de cabelo liso. Aqui a sinceridade nas ações sobressai ao físico esbelto, e a motivação pra continuar enfrentando os empecilhos da vida cotidiana é encontrada na dança fraterna de correr em círculos e carregar xs amigxs no stage dive. Se as gatas não te dão atenção, se você nunca consegue se dar bem numa prova de matemática, se entrar pra faculdade é tão difícil e frustrante quanto se conformar a encher o rabo do chefe de dinheiro, as escadas intermináveis e o salão caloroso do CETE te darão um bom motivo pra continuar sorrindo. Tragam pranchas, skates, bóias de piscina, e tudo o que te faz feliz; por favor, sem braço cruzado, sem tretas e sem pose de malzão, afinal, por clichê que seja no pit todo mundo é igual!


Dessa vez, uma surpresa gringa mais do que agradável alimentará os ouvidos presentes na noite do dia 25/07 os maníacos do DR LIVING DEAD, em sua tour pelo Brasil, estacionarão no cerrado pra provar o gostinho instigante do pequi, e dependem de você pra esquecerem o tempo gélido dos confins da Escandinávia. Além dos 4 gringos arrombados, contaremos também com a devastação thrashcore do POSSUÍDO PELO CÃO, o Death/Thrash matador do PESTICIDE, a velocidade expressiva do WxCxMx e todo o carisma do chimbal mais rápido do Goiás comandando as baquetas do VENENO DE RATO, abrindo os portais do inferno e esbanjando a beleza característica do Parque da Barragem.


BANDAS:


DR LIVING DEAD (SWE)

Levando o Faça Você Mesmo mais às últimas conseqüências do que nunca, os quatro morto-vivos da Suécia chegam até Goiânia pra expelir todo o veneno que a fusão de metal com hardcore pode gerar. Influências de Anthrax, Suicidal Tendencies, DRI, SOD e toda a patota crossover que o mundo viu surgir nos anos 80 são mais que claras, portanto, não se pode esperar algo pouco contagiante. Indians and Cowboys, espero vocês no pit!

myspace


POSSUÍDO PELO CÃO (DF)

Membros do Violator, DFC, Low Life, Innocent Kids, Terror Revolucionário e o maníaco Tubarões, se juntam em um projeto visando reviver os bons tempos em que o tenisão branco convivia em harmonia com o skate tubarão e as camisas de flanela. Com o recém-lançado LP Possessed To The Circle Pit, esses maníacos por Cryptic Slaughter, Excel e Nuclear Assault voltam a Goiânia pra provar mais do que nunca que coletes com patch, bandanas, política e sorriso no rosto podem conviver em perfeita harmonia.

myspace


PESTICIDE (DF)

Representando o bom e velho Death Metal Old School, Téo Slaver e Capaça Violeiro se juntam a mais dois loucos por Possessed e Massacre pra maravilhar os headbangers com o melhor do que se fazia nos confins da Flórida durante os anos 80. Riffs “evil!” e a batida mais carroceira que o Goiás já viu, fazem dos “veteranos da morte” uma das mais promissoras bandas erguidas no rico cenário metaleiro de Brasília. Hora de propagar o famigerado ruído “UH!” de Thomas Gabriel Warrior no salão quente do CETE!

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WxCxM (Goiânia)

Quatro cabeças com enormes paradoxos musicais, relevam seus gostos mais exóticos – que vão de um compulsivo por D-Beat á um louco por Björk -, e se juntam pra tocar o mais rápido que podem. Sem maiores rótulos, o que se ouve aqui é uma mistureba da fase “Cada dia mais sujo e agressivo” do Ratos de Porão, passando pelo Disrupt e estacionando de vez no What Happens Next, embora com menos intensidade, hehe. Show de lançamento do EP “O Caos Continuará”!

myspace


VENENO DE RATO (Águas Lindas)

Oriundos da região mais violenta do Brasil, os 4 maníacos do Parque da Barragem conseguiram desviar a tensão local com um hardcore simples e empolgante, digno do que era feito pelos Cabeloduro e DFC no meio da década de 90. Promessa de um começo repleto de sorriso no rosto, piãozice e bebedeira com o demônio no circle pit!

myspace




QUE É THRASHCORE FAST?


O Thrashcore Fast surgiu como idéia em 2004, adormeceu até o começo de 2006, e se consolidou de vez em setembro do mesmo ano. Totalmente baseado nos preceitos da contra-cultura e enraizado nos princípios do faça-você-mesmo, a intenção aqui é, acima de tudo, promover a diversão derrubando todos os muros que separam o metal e o punk. Infelizmente, a espontaneidade de pular, gritar e agitar deu lugar a uma cultura (?) onde fechar os braços e fazer cara de mal pro mundo é motivo de orgulho. Pra nós, tomar o microfone, cantar o refrão junto, se divertir e mandar à merda quem não quer, são formas de desabafar tudo o que essa rotina de trabalho-estudo nos impõe dia-a-dia. Por mais que esse mundo louco insista em tomar um rumo alheio ao nosso conceito de felicidade, insistimos em fazer as coisas nos velhos moldes, e é essa fidelidade que nos motiva a continuar caminhando de cabeça erguida, apesar de tanta pedra no caminho.


Resumo: THRASHCORE FAST 4

Data: 25/07

Local: CETE (ANTIGO “CASA DAS ARTES”)

Horário: À PARTIR DAS 18:00

Entrada: R$10 ANTECIPADO, R$12 NA HORA

Bandas:

DOCTOR LIVING DEAD (SUÉCIA)

POSSUÍDO PELO CÃO (DF)

PESTICIDE (DF)

WxCxM (GO)

VENENO DE RATO (Águas Lindas)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Entrevista Overcome


E ai pessoal, Firmeza total? Pra começar essa entrevista gostaria de saber como surgiu a idéia de montar a Overcome? Conte-nos um pouco da história da banda, em que ano surgiu e como conheceu os integrantes?


Markin: Opa, firmeza de mais, e espero que aí também esteja. Antes de responder o Overcome agradece o blog e ao Slake pelo interesse no Overcome e a quem tenha lido um pouco dessa entrevista.

Então cara, o Overcome é um projeto relativamente antigo meu e do Mumu (Maurílio); tocávamos numa banda que tinha quase a mesma idéia, a finada Hate For Pride, fizemos alguns shows em Goiânia, mas acabou por não ter dado muito certo, saca. Ae não estávamos satisfeitos e queríamos tocar o projeto pra frente, foi ai que convidamos o Chita, que havia feito um ensaio com a Hate For Pride pra entrar na parada e ele topou. O Thiago entrou um tempo depois, o Chita já era brother dele e a parada firmou. A Mandie entrou quase com uns 4 meses de banda, tínhamos algumas músicas e letras prontas mas nunca achávamos um vocal que ficasse legal no som, e com a Mandie foi certeiro!


De onde veio esse nome Overcome, e quais são as principais influências de vocês, tanto musicais como literárias ou cervejas preferidas(hehehe), citem qualquer tipo de influências que vocês levam para a banda.


Markin: De onde tiramos o nome chega a ser meio óbvio para alguns, hehe, mas o nome veio da música Overcome, da banda Terror.

Nossas influências pro som são meio limitadas, porque raramente os integrantes da banda concordam sobre “banda boa e banda ruim”, hehe, mas ficam entre Walls Of Jericho, Terror, Pantera, Violent Sutura, Suicidal Tendencies, Agnostic Front; ae veim mais algumas várias outras, mas ai acho que mais pessoal de cada um. Mas a cerveja preferida é Antártica!


Chita: Minhas influencias mais fortes são Pantera, Throwdown, Black Tide, Trivium, e tem várias outras, mas essas são bandas que me fazem querer fazer bons riffs, trabalhar em cima de uma música para que ela fique boa, sem escutar essas bandas, não conseguiria tocar a metade do que toco hoje em dia, e olhe que sou um “pato” na guitarra! Hehehe.


Mumu: Cada um escuta coisas diferentes, e no final, como o grande Latino, tudo junto e misturado.


Como vocês avaliam a cena Hardcore em Goiânia? Diz aê os lados positivos e os negativos da dita cuja.


Markin: Cara, essa semana rolou um tópico na comunidade Goiânia Hardcore com a mesma idéia de avaliação, então vou responder essa pergunta com o mesmo texto que eu escrevi no tópico:

“Existe união e respeito, mas precisa de mais... (muito) mais união e respeito.

Rapaziada tem que descer do salto e ser mais humilde, muitos aqui possuem as mesmas idéias, mas por coisa boba não sem entrosam.

Precisa de público tanto da velha escola, nova escola e da molecada mesmo!

Rapaziada tem que comparecer nesses roles Hardcore, sair da internet.

Tem que largar de reclamar e começar a agir. Monte sua banda, organize festival com as bandas que tu queres, compareça nos shows, no roles... enfim, corra atrás. Tome de exemplo o Thrash Core Fast, os Hardcore Attack... exemplos não faltam.

E principalmente tem que lagar idéia de Goiânia Rock City!”


Chita: Uma música que faria as pessoas daqui de goiânia pensarem sobre o momento da cena hardcore: What Happened da banda H2O. Acho que apesar de não se referir a nossa cidade, encaixa no contexto que estamos vivendo.


Sei que a Overcome é uma banda nova a procura de espaço, mas, os integrantes já acompanham a cena a um bom tempo, vocês já sentiram algum tipo de preconceito, tanto no lado pessoal quanto no conjunto da obra(banda)?


Markin: Eu particularmente não, e acho que os outros integrantes também. Sobre a banda não recebemos, e por ser uma banda que contem uma integrante mulher, esperamos algumas atitudes ou comentários negativos, mas até agora por ter uma integrante mulher é algo que nos tem rendido bons comentários hehe.


Mumu: Bons pra Amanda, ruim pro markin que é namorado dela hahaha.


Como está sendo a repercussão do myspace?


Markin: A repercussão do nosso myspace até agora foi legal. Lançamos a gravação apenas em/pra Goiânia (mesmo sendo virtual), e é uma gravação meio “tosca”, daquelas ao vivo, mas foi bem recebida, melhor do que tínhamos imaginado. E a intenção agora é só lançar em Goiânia, mostrar o som aqui, tocar o maximo possível e em todos lugares.


Mumu: Ninguem entra naquele budega


Tem alguma previsão para soltar algum demo ou algum tipo de material?


Markin: Como falei, a idéia é ficar com essa gravação e tocar o maximo possível em Goiânia, mas temos em mente gravar um trampo profissional e lançar um EP, mas isso só pro início de 2010.


Qual a opinião de vocês sobre temas como Straight Edge, Veganismo, Drunkeragem e etc?


Markin: Cara, essa é uma pergunta que vou deixar em branco, sem responder. É uma questão que chega a ser delicada e acho que cada integrante tem a sua própria posição, apesar do Overcome ter integrantes mais perto da Drunkeragem hahaha.


Chita: Me tira da Drunkeragem! Mas também me tira dos xSxEx e dos Vegan. Hehehe.


Mumu: Sex Drugs and Overcome.


Se for pra rotular um estilo da banda vocês se definiriam como?


Markin: Bicho, não sei como poderíamos nos definir, porque o som fica naquele meio termo entre Hardcore e Metal, mas o que não queríamos mesmo que seja de Metalcore. Nada contra quem toca ou quem curte (até porque sou ouvinte e “fã” do estilo), mas a idéia do som passa muito longe do que é o Metalcore.


Chita: Metalcore de cú é rola!


Mumu: Eu tambem nao consegui definir o estilo.


Bom, eu sei que tem integrante aí que toca em outras bandas, em quais bandas vocês já participaram tanto ativas ou já finadas?


Markin: Então, tem o Mumu que toca no Just Another Fuck e Baba de Sheeva; eu iniciei um projeto de Hardcore com alguns maloqueiros (xKatirax, Regin, Bruno, xMatheusx), e espero que saia mesmo de estúdio. Já a Mandie, Thiago, não possuem outros projetos.


Chita: Estou com um projeto de Thrash, mas ta na geladeira já tem um tempo, agora nas férias devemos tocar pra frente de novo!


Mumu: Alem do JAF e do Baba , toco no Anesthesia Brain.


Obrigado pela atenção e espero que continuem firmes com a Overcome. Esse é o tal do espaço livre, vocês podem escrever aqui o que quiserem, é sempre bom não esquecer de deixar contatos, pode xingar alguém também, enfim o que quiserem.


Markin: Agradeço mais uma vez, pra nós esse espaço é muito importante, e esperamos participar mais vezes do blog.

Só quero ressaltar mais uma vez, “hardcore Goiânia”, deixem a mentalidade Goiânia Rock City de lado...


Chita: Obrigado ae pelo espaço, e queria dizer pra galera ae: vamo desliga o computador e bora pros shows, apoiar as bandas e fazer essa cena virar realmente uma cena! MOVE!


Mumu: Eu quero mandar um beeeeeeeeijo pra Lori, e nossos contatos: www.myspace.com/overcomebr

quinta-feira, 2 de julho de 2009

For Revenge


For revenge é uma banda de hardcore do Abc paulista, que tem como seus integrantes membros da banda someons , espiritos di porco e o (ex) finish .
A banda foi formada em 2008 com a a idéia de fazer um hardcore simples ,pesado e direto passando em suas musicas o seu inconformismo sobre cotidiano violento, a intolerancia do homem e seu dia a dia. A banda tem como objetivo levar atravez de sua musica mensagens de seus ideais, de luta contra o sitema, por igualdade e liberdade.
O For revenge tem como influencias
bandas terror, madball, sick of all,
comeback kid, municipal waste entre outras ..


For revenge é


Guga Vocal
Costela Guitarra
Loe Baixo
Bodão Bateria

myspace
http://www.myspace.com/bandaforevenge

fotolog
http://www.fotolog.com/for_revenge

comunidade
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=60021561