terça-feira, 21 de julho de 2009

Entrevista Siempre Loko


E aí rapaziada, diz aê um pouco da historia da Siempre Loko, gostaria de saber o que motivou vocês a montar a banda?


Vitor Mendes: O pessoal da banda sempre foi amigo desde muleque. O Wendell já tocava bateria e quando eu comprei uma guitarra começamos a tocar uns covers na casa dele, por diversão mesmo. Naquela época a gente não saía pros rock e não conhecíamos nada nem ninguém envolvido nisso haha. Depois de um tempo, o Léo comprou um baixo e começou a tocar junto também, mas ficamos na idéia dos covers por um bom tempo.


Depois conhecemos o Tokaia (Vocalista), e meio que largamos pra trás a idéia da banda. Depois decidimos voltar, mas dessa vez com uma proposta mais séria, e daí saíram algumas músicas que hoje em dia é meio difícil acreditar que fomos nós que fizemos, mas faz tudo parte do processo hehehe. Depois agente começou a ir aos shows, ter uma idéia concreta de como as coisas funciona e passa a gostar de coisa boa! A partir daí, as coisas tomaram um outro rumo e surgiu a primeira idéia do que seria a Siempre Loko, formada pelo Wendell na guitarra, pelo Léo no baixo e pelo Tokaia no vocal, e o primeiro nome da banda foi Hardway.


Depois de um tempo compondo as próprias músicas, a Hardway se tornou a Siempre Loko e visto que a banda era limitada pela falta de um baterista, foi decidido chamar o Bruno Roque pra guitarra e o Wendell voltou pra bateria e aí ficou foda! Depois de certo tempo, eles gravaram a música Siempre Loko, que tá no nosso MySpace e depois eu entrei na banda como guitarra base no começo desse ano, mas sempre acompanhei tudo de perto, eu era tipo um roadie hehe. O som da banda em si não conseguimos chegar em um acordo sobre o que parece hahaha, mas todos nós escutamos coisas em comum como Suicidal, Misfits, Madball, Agnostic Front, Macakongs, etc. Eu curto muito a cena de Venice dos anos 80, bandas tipo Excel, Beowulf, No Mercy, Evol e por aí vai...


Léo: Eu curto muito Bad Religion, Pennywise, Rise Against, Street Bulldogs, Authority Zero, H20, Raimundos, Reffer, SxTx, um bom NYHC, SOIA, Madball, Agnostic Front e as músicas do Tony Hawk Pro Skater 2 e do Underground!


Bruno Roque: Curto bastante A Wilhelm Scream, Authority Zero, Bad Religion, Dag Nasty, Belvedere, Black Flag, Comeback Kid, Descendents, Face To Face, Fugazi, Hot Water Music, Jawbreaker, Lamb of God, Lynyrd Skynyrd, Madball, Nofx, Pantera, Propagandhi, Reffer, Rise Against, Satanic Surfers, Suicidal Tendencies, Slayer, This Is A Standoff, Throwdown.


Geralmente quando se inicia uma banda, a vontade é de tocar em todo canto pra divulgar o som e despertar o interesse das pessoas. Vocês sentem que rola certa dificuldade em conseguir espaço para tocar, ou com vocês as coisas andam fluindo bem?


Vitor Mendes: Hahaha! A gente realmente tem muita vontade de tocar... Mas é um pouco difícil mesmo achar show pra banda mais nova. Mesmo assim conseguimos um espaço pra fazer alguns shows, mesmo que 2 deles tenham sido cancelados hehehe! Puta azar nosso. Mas, pelo menos na internet, onde a gente já divulgou uma música, as pessoas têm gostado bastante.


Léo: Bom, acho que como somos uma banda bem nova ainda e a aceitação é mais difícil às vezes, mas logo de cara tivemos a ajuda do Richard, do Burns, do Natal, que deram a oportunidade pra gente tocar nos festivais que fizeram. O foda é que na maioria deles ocorreram problemas e não pudemos tocar. Mas fora esses contratempos, o Vitor sempre tá divulgando nosso som ae na internet, quando rola seleção de bandas pra algum festival e coisas desse tipo.


Bruno Roque: Com banda nova sempre rola aquele lance de ser difícil de arranjar show, ainda mais com a panela que tem. Mas até estamos conseguindo arranjar uns shows por aí.


Na opinião de vocês, como tem sido a aceitação do público nos shows?


Vitor Mendes: É, o pessoal que já falou comigo gostou, pelo menos hahaha


Léo: Pô véio, a aceitação nos shows tem sido até boa, mesmo a gente tendo arranjado algumas oportunidades em festivais que não eram muito ligados ao nosso tipo de música, sempre tiveram aqueles que prestigiavam nosso show e animavam, mas na internet, geralmente quem tá ouvindo tá gostando e apoiando.


Bruno Roque: Embora a cena do hardcore seja bem limitada e agente tendo tocado apenas em festivais de outros estilos, a aceitação de quem aprecia o estilo tem sido ótima!


Como vocês enxergam a cena hardcore em Goiânia e o que acham que deve melhorar?


Vitor Mendes: Cara, eu acho que em Goiânia o hardcore já tem suas raízes, tem o pessoal que já fez história aqui e tal, e ainda continuam tocando hehe! Mas como já disseram, não acho q seja uma cena bem estruturada. Aqui tem banda de hardcore, tem o pessoal que faz acontecer, mas são poucos. Agora eu acho que talvez comece a surgir algo maior, com essa parada aí dos encontros que tão tendo. Eu acho que o pessoal vai enturmar mais e deve sair coisa boa disso! Hahaha!


Léo: Cara, pelo que eu já vi antigamente e vejo hoje em dia, acho que a cena do hardcore enfraqueceu um pouco. É raro ver algum festival como via antigamente, onde bandas desse estilo dominavam e o número também parece ter diminuído. Atualmente, como a onda é outra, a cena perdeu sua força, mas mesmo assim ainda vemos algumas bandas das antigas em atividade, algumas novas surgindo como a Siempre Loko, e é como o Vitor falou, através desses encontros que estão rolando as relações entre a galera podem se fortalecer e sair muito coisa boa e produtiva disso.


Bruno Roque: A cena de Goiânia tem muito a crescer. Tem que haver mais integração mesmo entre as bandas.


Andei fuçando o myspace de vocês e vi que tem apenas uma musica, como andam os projetos da banda em relação a lançar material?


Bruno Roque: Bom, a gente tinha planejado gravar mais 2 músicas nesse mês de julho, mas surgiram uns problemas, o Wendell viajou, e o Tokaia vai viajar, então fica meio foda. Tem mais alguns obstáculos que a gente vai ver como resolver e vamos continuar tocando e ensaiando.


Léo: Estamos com um projeto pra gravar mais 3 músicas.


Vitor Mendes: Além das nossas músicas, estamos com um projeto aí de participar de um tributo virtual ao NYHC, produzido pelo pessoal do blog
http://backin77.wordpress.com onde vamos estar junto com Macakongs, Mata-burro, Treta, entre outras bandas massa de todo o Brasil, vai ser foda! Confiram, deve sair em novembro.


Digam o que quiserem porque esse é o espaço livre, como já disse na entrevista anterior é sempre bom não esquecer de deixar contatos nessa parte. Agradeço a vocês e espero que almejem seus objetivos.


Vitor Mendes: Muito obrigado ao Slake pelo espaço, e é issae, curtam nosso som, o som das bandas daqui, e valeu o pessoal também que tem gostado e apoiado a gente! E um abraço pro 77 e pro Watson do Back In ‘77, pessoal gente boa pra carai. É show, viu, véi! Hahaha!


Bruno Roque: Queria agradecer ao Slake por ter nos convidado para fazer uma entrevista, e a todos que tem nos apoiado e nos elogiado!


Léo: Obrigado pelo espaço cedido aqui no blog e pelo convite para realizarmos essa entrevista e espero que isso nos renda frutos e que nossa banda seja ainda mais divulgada. Queria agradecer também ao Richard do Baba de Sheeva e à Lola do Girlie Hell por todo apoio e ajuda que nos prestaram quando estávamos divulgando as músicas e procurando por shows. Ao Burns e à Géssica por sempre estarem nos nossos shows animando e pans. Ao João Felipe também, que sempre ta presente e ao Túlio, nosso fiel escudeiro! Enfim, agradeço à todos que nos apóiam e que torcem pelo sucesso da banda.


Siempre Loko


Tokaia – Vocal
Vitor Mendes – Guitarra Base
Bruno Roque – Guitarra Solo
Léo – Baixista
Wendell – Bateirista

Um comentário:

  1. Maloqueros da Zona Sul atuando.....sumemo S.L.!!
    Massa a entevista....valew!!

    MAU.

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