terça-feira, 7 de julho de 2009

Entrevista Overcome


E ai pessoal, Firmeza total? Pra começar essa entrevista gostaria de saber como surgiu a idéia de montar a Overcome? Conte-nos um pouco da história da banda, em que ano surgiu e como conheceu os integrantes?


Markin: Opa, firmeza de mais, e espero que aí também esteja. Antes de responder o Overcome agradece o blog e ao Slake pelo interesse no Overcome e a quem tenha lido um pouco dessa entrevista.

Então cara, o Overcome é um projeto relativamente antigo meu e do Mumu (Maurílio); tocávamos numa banda que tinha quase a mesma idéia, a finada Hate For Pride, fizemos alguns shows em Goiânia, mas acabou por não ter dado muito certo, saca. Ae não estávamos satisfeitos e queríamos tocar o projeto pra frente, foi ai que convidamos o Chita, que havia feito um ensaio com a Hate For Pride pra entrar na parada e ele topou. O Thiago entrou um tempo depois, o Chita já era brother dele e a parada firmou. A Mandie entrou quase com uns 4 meses de banda, tínhamos algumas músicas e letras prontas mas nunca achávamos um vocal que ficasse legal no som, e com a Mandie foi certeiro!


De onde veio esse nome Overcome, e quais são as principais influências de vocês, tanto musicais como literárias ou cervejas preferidas(hehehe), citem qualquer tipo de influências que vocês levam para a banda.


Markin: De onde tiramos o nome chega a ser meio óbvio para alguns, hehe, mas o nome veio da música Overcome, da banda Terror.

Nossas influências pro som são meio limitadas, porque raramente os integrantes da banda concordam sobre “banda boa e banda ruim”, hehe, mas ficam entre Walls Of Jericho, Terror, Pantera, Violent Sutura, Suicidal Tendencies, Agnostic Front; ae veim mais algumas várias outras, mas ai acho que mais pessoal de cada um. Mas a cerveja preferida é Antártica!


Chita: Minhas influencias mais fortes são Pantera, Throwdown, Black Tide, Trivium, e tem várias outras, mas essas são bandas que me fazem querer fazer bons riffs, trabalhar em cima de uma música para que ela fique boa, sem escutar essas bandas, não conseguiria tocar a metade do que toco hoje em dia, e olhe que sou um “pato” na guitarra! Hehehe.


Mumu: Cada um escuta coisas diferentes, e no final, como o grande Latino, tudo junto e misturado.


Como vocês avaliam a cena Hardcore em Goiânia? Diz aê os lados positivos e os negativos da dita cuja.


Markin: Cara, essa semana rolou um tópico na comunidade Goiânia Hardcore com a mesma idéia de avaliação, então vou responder essa pergunta com o mesmo texto que eu escrevi no tópico:

“Existe união e respeito, mas precisa de mais... (muito) mais união e respeito.

Rapaziada tem que descer do salto e ser mais humilde, muitos aqui possuem as mesmas idéias, mas por coisa boba não sem entrosam.

Precisa de público tanto da velha escola, nova escola e da molecada mesmo!

Rapaziada tem que comparecer nesses roles Hardcore, sair da internet.

Tem que largar de reclamar e começar a agir. Monte sua banda, organize festival com as bandas que tu queres, compareça nos shows, no roles... enfim, corra atrás. Tome de exemplo o Thrash Core Fast, os Hardcore Attack... exemplos não faltam.

E principalmente tem que lagar idéia de Goiânia Rock City!”


Chita: Uma música que faria as pessoas daqui de goiânia pensarem sobre o momento da cena hardcore: What Happened da banda H2O. Acho que apesar de não se referir a nossa cidade, encaixa no contexto que estamos vivendo.


Sei que a Overcome é uma banda nova a procura de espaço, mas, os integrantes já acompanham a cena a um bom tempo, vocês já sentiram algum tipo de preconceito, tanto no lado pessoal quanto no conjunto da obra(banda)?


Markin: Eu particularmente não, e acho que os outros integrantes também. Sobre a banda não recebemos, e por ser uma banda que contem uma integrante mulher, esperamos algumas atitudes ou comentários negativos, mas até agora por ter uma integrante mulher é algo que nos tem rendido bons comentários hehe.


Mumu: Bons pra Amanda, ruim pro markin que é namorado dela hahaha.


Como está sendo a repercussão do myspace?


Markin: A repercussão do nosso myspace até agora foi legal. Lançamos a gravação apenas em/pra Goiânia (mesmo sendo virtual), e é uma gravação meio “tosca”, daquelas ao vivo, mas foi bem recebida, melhor do que tínhamos imaginado. E a intenção agora é só lançar em Goiânia, mostrar o som aqui, tocar o maximo possível e em todos lugares.


Mumu: Ninguem entra naquele budega


Tem alguma previsão para soltar algum demo ou algum tipo de material?


Markin: Como falei, a idéia é ficar com essa gravação e tocar o maximo possível em Goiânia, mas temos em mente gravar um trampo profissional e lançar um EP, mas isso só pro início de 2010.


Qual a opinião de vocês sobre temas como Straight Edge, Veganismo, Drunkeragem e etc?


Markin: Cara, essa é uma pergunta que vou deixar em branco, sem responder. É uma questão que chega a ser delicada e acho que cada integrante tem a sua própria posição, apesar do Overcome ter integrantes mais perto da Drunkeragem hahaha.


Chita: Me tira da Drunkeragem! Mas também me tira dos xSxEx e dos Vegan. Hehehe.


Mumu: Sex Drugs and Overcome.


Se for pra rotular um estilo da banda vocês se definiriam como?


Markin: Bicho, não sei como poderíamos nos definir, porque o som fica naquele meio termo entre Hardcore e Metal, mas o que não queríamos mesmo que seja de Metalcore. Nada contra quem toca ou quem curte (até porque sou ouvinte e “fã” do estilo), mas a idéia do som passa muito longe do que é o Metalcore.


Chita: Metalcore de cú é rola!


Mumu: Eu tambem nao consegui definir o estilo.


Bom, eu sei que tem integrante aí que toca em outras bandas, em quais bandas vocês já participaram tanto ativas ou já finadas?


Markin: Então, tem o Mumu que toca no Just Another Fuck e Baba de Sheeva; eu iniciei um projeto de Hardcore com alguns maloqueiros (xKatirax, Regin, Bruno, xMatheusx), e espero que saia mesmo de estúdio. Já a Mandie, Thiago, não possuem outros projetos.


Chita: Estou com um projeto de Thrash, mas ta na geladeira já tem um tempo, agora nas férias devemos tocar pra frente de novo!


Mumu: Alem do JAF e do Baba , toco no Anesthesia Brain.


Obrigado pela atenção e espero que continuem firmes com a Overcome. Esse é o tal do espaço livre, vocês podem escrever aqui o que quiserem, é sempre bom não esquecer de deixar contatos, pode xingar alguém também, enfim o que quiserem.


Markin: Agradeço mais uma vez, pra nós esse espaço é muito importante, e esperamos participar mais vezes do blog.

Só quero ressaltar mais uma vez, “hardcore Goiânia”, deixem a mentalidade Goiânia Rock City de lado...


Chita: Obrigado ae pelo espaço, e queria dizer pra galera ae: vamo desliga o computador e bora pros shows, apoiar as bandas e fazer essa cena virar realmente uma cena! MOVE!


Mumu: Eu quero mandar um beeeeeeeeijo pra Lori, e nossos contatos: www.myspace.com/overcomebr

Um comentário:

  1. banda foda.. parabéns ao blog pelo apoio á eles... e parabéns Overcome.


    Renan - Goianésia/GO

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