quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SUTIÃ KILLER, WxCxM, RATOS DE PORÃO E GAROTOS PODRES


17/10/2009 SÁBADO GOIÂNIA ARENA

...não tive como resistir e decidi resenhar mais um dos shows que marcaram essa vida desse feliz ser goiano pé rachado de 32 anos.


...ali não seria a primeira vez que estaria vendo um show do Ratos ou mesmo do Garotos, mas algo me dizia que esse seria diferente. E foi mesmo!! Logo na entrada encontro uns “camaradas” das antigas, ala geriátrica do hardcore goiano, as figuras eram: Leonardo Ribeiro (Léo Bigode), Eduardo Mesquita, Glauco “mingau”, Denis, Little John, Márcio Mario da Paixão Junior (vulgo Marcio Jr.), Eline “profana” e mais um monte de gente feia!! Todo ainda na escadaria imagina como seria lá dentro. Detalhe, lá dentro encontrei depois o “povo de Brasilia”, ilustríssimos Hery e Barbosa, respectivamente das bandas Innocent Kids e Terror Revolucionário.


...de repente o Julio “bivas” batera do WxCxM, me chama para dar uma força pra eles, que precisavam regular o som pro show deles, logo fui ajudar e nem precisei pagar pra entrar!! Ta cada vez melhor o evento, e nem começou a desgraçeira ainda!


...quem entra no palco primeiro são as meninas – bem jovens por sinal, deve ter na faixa de seus 16/17 anos de idade – e já começaram com um som bem tocado. Um punk rock normal, sem muitas variações, mas tocado com energia e a galera respondendo a altura, agitação já na primeira musica. Tudo indica que a noite cada vez mais será “mio”. Pena que não pude ver o show todo porque tive que dar uma força pros caras do WC, que iam entrar no palco logo após. Mas do pouco que vi do show das garotas do S.K., valeu demais.

...entram os mulekes com o cão no corpo do WCM. Bola de praia, fumaça colorida, pulos insanos e gritaria. Eis o show dos caras. Apesar de que o som no palco tava perfeito, nos PA’s – som para o publico – tava ruim, muito mal equalizado. Mas pensa que foi problema? O publico tava nervoso. O baterista o Ratos, o Boka, tava com uma banca montada no canto do show perto de onde tava o hot dog, a fazendo uma menção com as mãos, tipo de que tivesse tocando bateria, não entendeu? O Boka tava pirando no show do WCM!!! Os caras tocaram musicas antigos e novos, foi um set de uns 35 minutos, que literalmente esquentou o local. Não poderia deixar de falar, alem de o local estar muito quente, a cerveja CRISTAL e água mineral estava apenas R$ 3, uma pechincha!!! Mas voltamos ao que nos interessa o WCM. Simplesmente foi um dos melhores shows dos caras, rápido, direto, tosco, com pouco erro e no estilo que o cramunhão gosta.

...agora sim, tirei meus óculos, fui para o meio das pessoas bonitas do evento, para ver o Ratos de Porão diretamente da Vila Piauí. Jaó, Boka, Junin e Gordo. Senti-me com uns 17 anos nesse momento. Os caras começaram a tocar as musicas do RDP VIVO – parecia que o meu vinil tava tocando! – e já emendaram com uma overdose de “hits”. Teve de tudo musicalmente falando: IGREJA UNIVERSAL, AIDS POP REPRESSAO, BEBER ATE MORRER, CRUCIFICADOS PELO SISTEMA, CAOS, MORTE AO REI, AMAZONIA NUNCA MAIS...e o Gordo tava até simpático!! Não grilou com a galera, pelo contrario, retirou os seguranças do palco, pediu para retirar o alambrado de divisa do palco – pois poderia mesmo causar um problema serio, oferecendo cerveja para a galera. Tava tudo bem ate que, pra variar acontece o mesmo incidente que ocorreu no show do Dr. Living Dead, onde roubaram a bandana do vocalista, no caso so show do ratos, “furtaram” o boné do Gordo, e ai o Gordo grilou, ate parou o show para ver se recuperava, mas não recuperou e ele segui o show colocando uma bandana. Não houve ataque de estrelismo ou raiva do Gordo, só um grilo momentâneo, e o barulho seguiu ate que novamente o Gordo para o show para “pagar um sapo” para uns punks, que no seu direito de protestar, começaram a cuspir no Gordo. O “simpático” gordo apenas “pagou o sapo” e dedicou umas musicas para os mesmo que protestavam – e pelo que me chegou de informação logo depois os mesmo foram expulsos do local, e a festa seguia. Não poderia deixar de relatar que em um determinado momento, meu amigo Pedro “voador” (homem mosh) subiu no palco para mostrar sua exuberante beleza e físico e se jogar no publico, porem o bicho deu uma pirueta no ar que parecia ate contorcionista chinês, nesse momento ate o Gordo parou de cantar e falou com o Jaó; “Moleque doido!”. Olha o elogio que o Pedro ganhou dos caras!!

...nessa hora eu já tava só o suor.

...por fim veio o Garotos Podres, que infelizmente pegou, inicialmente um público ainda cansado do inferno ocasionado pelo Ratos, e um som que até a quinta música tava meio ruim, mas logo regularam e ficou bom. Também pra variar veio um monte de “hit” ou simplesmente clássicos: PAPAI NOEL VELHO BATUTA, ANARQUIA OI, JOHNNY, FUZILADOS NA CSN, A INTERNACIONAL... e o show foi bem agitado. Não poderia deixar de dizer isso, mas os caras do Garotos, já não estão tão Garotos assim, já estão para AVÔS PODRES, mas também, trabalho, cerveja, família não há quem resista ao tempo. O interessante e que normalmente nos shows do Garotos costuma aparecer uns skins de Brasília e dessa vez não tinha nenhum, só vi apenas um jovem com uma boina e camisa do Vírus 27, um visual bem Oi, mas não chegou a ser algo que pudessse ser algo de “criticas” ou “tretas”. Que por sinal não houve em todo o evento.

Olha Goiânia se portando com gente grande, um evento desse porte sem nenhum atrito.

...ja eram cerca de 5 horas da manhã, desgraça já e o primeiro dia do horário de verão, e volto para casa, com a sensação de ter aliviado o stresss da vida moderna.

Erros de português, erros de concordância e demais problemas da resenha tudo por Luiz Eduardo “Bacural”. bacuralhc@hotmail.com

Fotos por The Geras

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Resenha Thrash Core Fast IV - Parte 2 - Visão de Turista


O Pessoal de São Paulo costuma não sair com freqüência para ver gigs em outros estados e diante desse fato, decidi bolar uma viagem maluca com meu amigo Fernando, rumo a GYN, para ver o tão comentado Thrash Core fest, no qual os organizadores são Pedro e Júlio, velhos amigos que vira e mexe estão em SP.


Viagem longa, enfiados em um ônibus durante 15 horas, mas enfim, no sábado do dia 24/07 as 15h30 estávamos em Goiânia. A primeira coisa que me chamou a atenção foi o local onde iria rolar o evento, o tal CETE é um prédio da prefeitura local, usado para sediar cursos gratuitos, eventos e coisas do gênero.
Os espaços usados para o evento foram o 2º e o 3º andar, realmente não existem picos assim em São Paulo. Fizeram no 2º andar um mural com flyers de shows dos anos 80 de Thrash e Hardcore e no mesmo andar ainda havia venda de lanches, e materiais.


Decidimos então sacar como estava o andar onde rolaria o show, logo de cara vi no chão um pentagrama enorme feito com fita crepe, o pessoal de Goiânia realmente sabe como fazer as coisas..haha. Antes de começar o show ainda vimos o DR Living Dead, que seria o headline da noite, fazer uma passagem rápida de som, e depois de algum tempo, os caras do Veneno de Rato, de Águas Lindas, entraram em cena, fazendo um hardcore rápido e sujo, empolgando o pessoal que estava no local, realmente uma boa banda.


Depois da apresentação do Veneno de Rato, o andar do show começou a lotar mais, e em seguida, o pessoal do WCM toma o front, executando um hardcore violento, com influencias de tudo quanto é gênero musical em se tratando de bagaçeira, e dessa vez pude ver o quanto o pessoal de GYN é insano, ninguém parava quieto, eu mesmo não me contive e participei ativamente do pogo, e rolou de tudo, gente caindo no chão toda hora, nego voando pro alto, até skate rolou no meio do pit, o mais puro caos se instalou no local, destaque pro vocalista Slake que não parava quieto um segundo sequer.


Depois da desgraça (no bom sentido do termo) da apresentação do WCM, o hardcore deu lugar ao Death Metal da velha escola, executado pelos caras do Pesticide, e o pogo cedeu seu espaço para o pessoal bangear sem parar, Pesticide não deixou pedra sobre pedra com seu Death/Thrash Metal, e quando o povo começou a dar sinais de cansaço, o PPC aparece e bota a negada pra correr em círculos, já vi algumas gigs com o PPC aqui em SP, então já sabia o que esperar duma apresentação deles, mas foi além do esperado, o som estava ótimo e o caos que havia se instalado durante o show do WCM voltou pior, a apresentação deles acabou comigo, depois tive que me abastecer (com cerveja) para poder agüentar a apresentação da banda principal.


Aconteceu uma cena bizarra na noite, um cara estava no segundo andar do prédio, de bobeira olhando os flyers anos 80 que enfeitavam o local, decidiu tirar alguns dos cartazes e cola-los em si mesmo, se encheu de cartazes e saiu do prédio rindo, com uma lata de cerveja na mão.
Não pude ver o DR Livingdead em SP, pois no fim de semana em q eles tocaram, eu estava trabalhando, então não sabia muito que esperar do que estaria por vir.


Foi impecável o show dos suécos, eles já tem presença de palco (só para constar, não havia palco no evento..hehe)pelo visual, com as mascaras de caveiras e a roupagem totalmente Thrash, mas depois que começaram a tocar, a casa veio a baixo, eles mandam muito bem ao vivo, os riffs maníacos de thrash metal... ahh coisa linda de se ouvir. Infelizmente fiquei assistindo de canto a apresentação deles, só apreciando o som, pois já não tinha condições nem de levantar o braço, mas ao contrário de mim, o Fernando e os presentes foram para o agito. Circle pits insanos, um subindo em cima do outro, muito mosh, ao som de Thrash / Crossover, que tanto essa molecada gosta.


Depois do evento, vi o pessoal indo embora, com sinais de cansaço, porém, aquele sorriso de satisfação estampada nas caras. No dia seguinte, aconteceu o Caga-Sangue, no qual não pude ver, pois tínhamos que voar para São Paulo as 19h, voltamos, sem grana, cansados, mas felizes da vida, por ter visto um evento tão INSANO...

Por Alexandre Faustino
Foto: Renan Accioly
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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Resenha Thrash Core Fast IV - Parte 1





DIÁRIO DE BORDO: TRASH CORE FEST (25/07/09 em Goiânia no CETE, com as bandas: Veneno de Rato (Águas Lindas), WxCxM, Pesticide (Brasília), Possuído
pelo Cão (Brasília) e Dr. Living Dead (Suécia).





Para começo de assunto se você estiver com preguiça de ler pode parar por aqui que tem muita Historia – com H maiúsculo mesmo - a ser relato nesse final de semana insano...
Sábado de sol e férias o que fazer? Clube? Bater uma bolinha com os amigos? Ir para um barzinho com a galera tomar uma cerveja? Nada disso, hoje tem o evento do povo mais feio de Goiânia: Trash Core Fest!


Os organizadores, os senhores Julio WCM (vulgo Bivas) e Pedrinho (vulgo monitor de Direto Penal) estavam ansiosos há semanas com esse show, e não era para menos, pois há algumas semanas antes tivemos um evento também com bandas gringas que “furou”. Logo a ansiedade era muita. Porem como a divulgação foi muito bem feita, não havia outro evento na linha no dia tudo acabou conspirando em favor dos organizadores. Ainda bem! Pois houve muitos gastos com o evento.


Chega à noite e estou eu indo para um evento no qual eu deveria curtir, mas que no final trabalhei para caralho, mas valeu a pena. Agora começa a ficar bom...
Casa cheia, já avisando que no final houve mais de 450 pagantes, e o publico insano e vestido a caráter – muitas bermudas, bandanas, moicanos, calças apertadas, rebites, botons, skates tubarão, tava “bunitu” de se ver o local. Na área do bar tinha ate som ambiente, somado a varias bancas com CDs, camisas, zines e uma parede só com cartazes de show da década de 80 – tinha SUICIDAL TENDENCIES, MISFITS, BLACK FLAG, BAD BRAINS, ADOLECENTS... – e no andar de cima a primeira banda se preparava para tocar, diretamente de Águas Lindas (também carinhosamente a cidade e chamada de FACAS LINDAS) entrava no palco por volta das 20h30min.
Pense numa banda que o vocalista parece que tem 17 anos com voz de 13 anos, uma batera rápidos, um baixista que errava toda hora e uma guitarra “suja”: esse é o Veneno de Rato. Puta que pariu o publico já tava abrindo a roda de hardcore na primeira banda – outro detalhe, no centro do show havia um desenho de um pentagrama com o sentido que deveria ser feita a roda, coisas do T.C.F. – os moleques tocaram um set de meia hora, mas que foi perfeito. Os caras pareciam estar na cidade deles, muito a vontade com o publico. Perfeito. A seguir viria o WCM, para lançar o novo trabalho “O caos continuará” mais um desastre de vendas da Two Beers Records, o selo do amigo Wander Segundo.


Quando eu peguei o microfone para anunciar ao publico que a próxima banda era o WCM, houve uma gritaria histérica, já pensei o show dos caras promete... Dito e feito, quando os caras começaram a tocar, o lugar que já e quente, ficou infernal – em todos os sentidos – puta que pariu de novo! Os caras estão tocando demais, destaque para a guitarra de Alexandre que toca e agita demais. O baixista Theo tava com um bonezinho de plástico tipo playmobil e a figura carismática do vocalista Tiago Slake Black Black interagindo com o publico o tempo todo. Impecável o show dos caras. Teve um momento que entrei pra agitar no show e acabei perdendo meus óculos recém comprados, mas por sorte um amigo encontrou e devolveu eita sorte a minha. Também tem que ser relatado que para esse show dos WCM, vieram de São Paulo dois amigos da banda (Alexandre e Fernando, que disseram que nem em São Paulo se vê um evento tão louco como esse, meu ego goiano esta ate em alta!), após esse show o calor no local tava insuportável. Quem se preparava agora para entrar era o pessoal do Pesticide, Death Metal old school, que infelizmente tocou sem um guitarrista, mas que não atrapalhou em nada a performance da banda – mas o guitarra da banda Capaça, que toca também no Violator, disse que teve muitos erros, felizmente a gente não percebeu esses erros.


O Pesticide tocou as musicas to cd”Hellish Warfare” e mais algumas musicas novas, onde destaco uma certa influência nas musicas de bandas como Obituary e algumas coisas do tipo Terrorizer, principalmente por parte do baterista, que toca demais, sem desmerecer os demais caras da banda. Apesar do som dos caras ser um pouco diferente das demais bandas que estavam programadas, o publico agitou da mesma forma, mostrando mais um aspecto importante do T.C.F., a tolerância com as diferenças musicais. Mas a noite não acabou, ainda faltavam duas bandas, sendo a próxima a moçada do Possuído Pelo Cão, o local seria possuído logo logo...


Vou ser direto no comentário. O PPC e hoje a melhor banda de crossover do Brasil na minha opinião, e parece que para o publico que estava no ambiente ( muito, mas muito quente) também é. Os caras comandados pelo ultramega carismático vocalista Pedro Poney – que alem de tudo e vocal do Violator – fizeram um show que deixou nego “arriado”. Tocaram as musicas do disco
“Possessed in the circle pit” e mais dois cover, um do S.O.D. (que não agüentei e juntamente com o Luciano do HC137 fomos pular um pouquinho também) e outro do Excel. Parecia que a cada banda estava melhor que a outra e o local cada vez mais cheio e cada vez mais quente. E faltavam ainda os anfitriões da noite os suecos do Dr. Living Dead – que estava circulando entre a galera, ate se arriscaram a dar uma volta ao redor do Cete, e passaram em frente a um “forró” que fica do lado do espaço do show onde eles ficaram impressionados com o evento paralelo que rolava ao lado e que também tinha muita gente feia! Os suecos só falavam uma coisa quando se perguntavam a eles sobre o local, eles diziam: “Hot, hot, hot!”. Nem preciso falar mais nada né?!




Antes dos gringos entrarem no palco, demorou cerca de uns 20 minutos para eles entrarem, rolou uma “apresentação” de capoeira (!!), outra de street dance (!!) e alguns saltos de show (!!) entre o publico presente. A insanidade estava só começando... Eis que entra um “ser” de peruca com cabelos anos 80, cigarro no canto da boca, calça listrada estilo “smash my eggs”, óculos Ray Bam e bota de cowboy para anunciar o Dr. Living Dead.




Então entram os mascarados suecos. Pensei que o local iria desabar, gente pulando, gritando, batendo cabeça, dando mosh, adrenalina a 1000. Valeu esperar, pois já passavam da meia noite, a presença de palco, as musicas, o visual (ate o próprio Dr. Living Dead deu o ar da graça e apareceu no show) esteve tudo impecável. O som dos caras ao vivo e impressionante. Quem não foi no show tem que se martirizar algo desse nível acredito que vá demorar a voltar em Goiânia. Só teve algo ruim no show dos caras, o set deles foi de no máximo de 30/35 minutos, foi rápido demais – porem suficiente pra deixar mais gente destruída – era o termino de algo que marcaria a turnê dos caras. Deixo aqui algo que e de matar de inveja outras cidades da turnê, mas conversando com os caras da banda após o show e com o Thiago (vocalista da banda de grind D.E.R. que tava acompanhando os caras) ambos me disseram que os melhores show foram de Águas Lindas e Goiânia. Parabéns pra “noize”!



Poxa porem teve um lance que descobri fuçando na internet, roubaram uma das bandanas dos caras do Dr., e pelas fotos parece que foi o cara do Overcome... mas de boa eles devem ter mais outras.
02:00hs da manha, cansaço total, acabava tudo. Por fim guiei o pessoal de Brasília ate o Habib’s para lancharem e voltarem a terra do poder e depois finalmente ir para casa dormir, pois no outro dia estaria eu na estrada rumo a Brasília para ir ao Caga Sangue Trash – intitulado esse ano de A MALDIÇÃO DE MADALENA VIUVA – com as bandas Ameaça Cigana, Innocent Kids (comemorando 10 anos), Low Life, Violator e Dr. Living Dead...
Essa resenha estará disponível logo logo no próximo Diário de Bordo....




Erro de português, erros de concordância verbo-nominal, puxa saquismo e texto incoerente por Luiz Eduardo “BACURAL”. Professor, vocalista de bandas que não fazem sucesso e que adora escutar musicas gritadas, mal gravadas e tocadas fora do tempo.




Fotos: Renan Accioly

terça-feira, 21 de julho de 2009

Entrevista Siempre Loko


E aí rapaziada, diz aê um pouco da historia da Siempre Loko, gostaria de saber o que motivou vocês a montar a banda?


Vitor Mendes: O pessoal da banda sempre foi amigo desde muleque. O Wendell já tocava bateria e quando eu comprei uma guitarra começamos a tocar uns covers na casa dele, por diversão mesmo. Naquela época a gente não saía pros rock e não conhecíamos nada nem ninguém envolvido nisso haha. Depois de um tempo, o Léo comprou um baixo e começou a tocar junto também, mas ficamos na idéia dos covers por um bom tempo.


Depois conhecemos o Tokaia (Vocalista), e meio que largamos pra trás a idéia da banda. Depois decidimos voltar, mas dessa vez com uma proposta mais séria, e daí saíram algumas músicas que hoje em dia é meio difícil acreditar que fomos nós que fizemos, mas faz tudo parte do processo hehehe. Depois agente começou a ir aos shows, ter uma idéia concreta de como as coisas funciona e passa a gostar de coisa boa! A partir daí, as coisas tomaram um outro rumo e surgiu a primeira idéia do que seria a Siempre Loko, formada pelo Wendell na guitarra, pelo Léo no baixo e pelo Tokaia no vocal, e o primeiro nome da banda foi Hardway.


Depois de um tempo compondo as próprias músicas, a Hardway se tornou a Siempre Loko e visto que a banda era limitada pela falta de um baterista, foi decidido chamar o Bruno Roque pra guitarra e o Wendell voltou pra bateria e aí ficou foda! Depois de certo tempo, eles gravaram a música Siempre Loko, que tá no nosso MySpace e depois eu entrei na banda como guitarra base no começo desse ano, mas sempre acompanhei tudo de perto, eu era tipo um roadie hehe. O som da banda em si não conseguimos chegar em um acordo sobre o que parece hahaha, mas todos nós escutamos coisas em comum como Suicidal, Misfits, Madball, Agnostic Front, Macakongs, etc. Eu curto muito a cena de Venice dos anos 80, bandas tipo Excel, Beowulf, No Mercy, Evol e por aí vai...


Léo: Eu curto muito Bad Religion, Pennywise, Rise Against, Street Bulldogs, Authority Zero, H20, Raimundos, Reffer, SxTx, um bom NYHC, SOIA, Madball, Agnostic Front e as músicas do Tony Hawk Pro Skater 2 e do Underground!


Bruno Roque: Curto bastante A Wilhelm Scream, Authority Zero, Bad Religion, Dag Nasty, Belvedere, Black Flag, Comeback Kid, Descendents, Face To Face, Fugazi, Hot Water Music, Jawbreaker, Lamb of God, Lynyrd Skynyrd, Madball, Nofx, Pantera, Propagandhi, Reffer, Rise Against, Satanic Surfers, Suicidal Tendencies, Slayer, This Is A Standoff, Throwdown.


Geralmente quando se inicia uma banda, a vontade é de tocar em todo canto pra divulgar o som e despertar o interesse das pessoas. Vocês sentem que rola certa dificuldade em conseguir espaço para tocar, ou com vocês as coisas andam fluindo bem?


Vitor Mendes: Hahaha! A gente realmente tem muita vontade de tocar... Mas é um pouco difícil mesmo achar show pra banda mais nova. Mesmo assim conseguimos um espaço pra fazer alguns shows, mesmo que 2 deles tenham sido cancelados hehehe! Puta azar nosso. Mas, pelo menos na internet, onde a gente já divulgou uma música, as pessoas têm gostado bastante.


Léo: Bom, acho que como somos uma banda bem nova ainda e a aceitação é mais difícil às vezes, mas logo de cara tivemos a ajuda do Richard, do Burns, do Natal, que deram a oportunidade pra gente tocar nos festivais que fizeram. O foda é que na maioria deles ocorreram problemas e não pudemos tocar. Mas fora esses contratempos, o Vitor sempre tá divulgando nosso som ae na internet, quando rola seleção de bandas pra algum festival e coisas desse tipo.


Bruno Roque: Com banda nova sempre rola aquele lance de ser difícil de arranjar show, ainda mais com a panela que tem. Mas até estamos conseguindo arranjar uns shows por aí.


Na opinião de vocês, como tem sido a aceitação do público nos shows?


Vitor Mendes: É, o pessoal que já falou comigo gostou, pelo menos hahaha


Léo: Pô véio, a aceitação nos shows tem sido até boa, mesmo a gente tendo arranjado algumas oportunidades em festivais que não eram muito ligados ao nosso tipo de música, sempre tiveram aqueles que prestigiavam nosso show e animavam, mas na internet, geralmente quem tá ouvindo tá gostando e apoiando.


Bruno Roque: Embora a cena do hardcore seja bem limitada e agente tendo tocado apenas em festivais de outros estilos, a aceitação de quem aprecia o estilo tem sido ótima!


Como vocês enxergam a cena hardcore em Goiânia e o que acham que deve melhorar?


Vitor Mendes: Cara, eu acho que em Goiânia o hardcore já tem suas raízes, tem o pessoal que já fez história aqui e tal, e ainda continuam tocando hehe! Mas como já disseram, não acho q seja uma cena bem estruturada. Aqui tem banda de hardcore, tem o pessoal que faz acontecer, mas são poucos. Agora eu acho que talvez comece a surgir algo maior, com essa parada aí dos encontros que tão tendo. Eu acho que o pessoal vai enturmar mais e deve sair coisa boa disso! Hahaha!


Léo: Cara, pelo que eu já vi antigamente e vejo hoje em dia, acho que a cena do hardcore enfraqueceu um pouco. É raro ver algum festival como via antigamente, onde bandas desse estilo dominavam e o número também parece ter diminuído. Atualmente, como a onda é outra, a cena perdeu sua força, mas mesmo assim ainda vemos algumas bandas das antigas em atividade, algumas novas surgindo como a Siempre Loko, e é como o Vitor falou, através desses encontros que estão rolando as relações entre a galera podem se fortalecer e sair muito coisa boa e produtiva disso.


Bruno Roque: A cena de Goiânia tem muito a crescer. Tem que haver mais integração mesmo entre as bandas.


Andei fuçando o myspace de vocês e vi que tem apenas uma musica, como andam os projetos da banda em relação a lançar material?


Bruno Roque: Bom, a gente tinha planejado gravar mais 2 músicas nesse mês de julho, mas surgiram uns problemas, o Wendell viajou, e o Tokaia vai viajar, então fica meio foda. Tem mais alguns obstáculos que a gente vai ver como resolver e vamos continuar tocando e ensaiando.


Léo: Estamos com um projeto pra gravar mais 3 músicas.


Vitor Mendes: Além das nossas músicas, estamos com um projeto aí de participar de um tributo virtual ao NYHC, produzido pelo pessoal do blog
http://backin77.wordpress.com onde vamos estar junto com Macakongs, Mata-burro, Treta, entre outras bandas massa de todo o Brasil, vai ser foda! Confiram, deve sair em novembro.


Digam o que quiserem porque esse é o espaço livre, como já disse na entrevista anterior é sempre bom não esquecer de deixar contatos nessa parte. Agradeço a vocês e espero que almejem seus objetivos.


Vitor Mendes: Muito obrigado ao Slake pelo espaço, e é issae, curtam nosso som, o som das bandas daqui, e valeu o pessoal também que tem gostado e apoiado a gente! E um abraço pro 77 e pro Watson do Back In ‘77, pessoal gente boa pra carai. É show, viu, véi! Hahaha!


Bruno Roque: Queria agradecer ao Slake por ter nos convidado para fazer uma entrevista, e a todos que tem nos apoiado e nos elogiado!


Léo: Obrigado pelo espaço cedido aqui no blog e pelo convite para realizarmos essa entrevista e espero que isso nos renda frutos e que nossa banda seja ainda mais divulgada. Queria agradecer também ao Richard do Baba de Sheeva e à Lola do Girlie Hell por todo apoio e ajuda que nos prestaram quando estávamos divulgando as músicas e procurando por shows. Ao Burns e à Géssica por sempre estarem nos nossos shows animando e pans. Ao João Felipe também, que sempre ta presente e ao Túlio, nosso fiel escudeiro! Enfim, agradeço à todos que nos apóiam e que torcem pelo sucesso da banda.


Siempre Loko


Tokaia – Vocal
Vitor Mendes – Guitarra Base
Bruno Roque – Guitarra Solo
Léo – Baixista
Wendell – Bateirista

sábado, 11 de julho de 2009

THRASHCORE FAST IV





Três anos se passaram desde a primeira edição do Thrashcore Fast, e o que vemos hoje é uma
espantosa decadência da cena hardcore/metal/punk local. Diferente do saudoso ano de 2006, os
rokeiros goianos têm perdido preciosos pontos pras comodidades de uma balada sertaneja movida a whisky caro e promiscuidade a todo custo, além da forte tendência religiosa em puxar nossos antes satânicos companheiros de rolê derrota pra debaixo de braços nazarenos. O que antes fazia tanto sentido, hoje não passa de deslize da adolescência, e a resistência diante desse mundo conformado parece morrer dia a dia. Mas, meu amigo nerd fodido, frustrado e incompreendido por se negar a comparecer a shows de cover e festas moderninhas recheadas de gente bonita demais pra se preocupar em socializar com espinhentos como você, a salvação pra mesmice que consta na tal Goiânia Rock City chegou a tempo de garantir sua sobrevivência:


THRASHCORE FAST!


A comunhão mais bem sucedida de gente feia que Goiânia já viu está de volta, pra felicidade dxs rokeirxs imundxs e tristeza dxs que só vão aos shows pra pegar xs gatinhxs de cabelo liso. Aqui a sinceridade nas ações sobressai ao físico esbelto, e a motivação pra continuar enfrentando os empecilhos da vida cotidiana é encontrada na dança fraterna de correr em círculos e carregar xs amigxs no stage dive. Se as gatas não te dão atenção, se você nunca consegue se dar bem numa prova de matemática, se entrar pra faculdade é tão difícil e frustrante quanto se conformar a encher o rabo do chefe de dinheiro, as escadas intermináveis e o salão caloroso do CETE te darão um bom motivo pra continuar sorrindo. Tragam pranchas, skates, bóias de piscina, e tudo o que te faz feliz; por favor, sem braço cruzado, sem tretas e sem pose de malzão, afinal, por clichê que seja no pit todo mundo é igual!


Dessa vez, uma surpresa gringa mais do que agradável alimentará os ouvidos presentes na noite do dia 25/07 os maníacos do DR LIVING DEAD, em sua tour pelo Brasil, estacionarão no cerrado pra provar o gostinho instigante do pequi, e dependem de você pra esquecerem o tempo gélido dos confins da Escandinávia. Além dos 4 gringos arrombados, contaremos também com a devastação thrashcore do POSSUÍDO PELO CÃO, o Death/Thrash matador do PESTICIDE, a velocidade expressiva do WxCxMx e todo o carisma do chimbal mais rápido do Goiás comandando as baquetas do VENENO DE RATO, abrindo os portais do inferno e esbanjando a beleza característica do Parque da Barragem.


BANDAS:


DR LIVING DEAD (SWE)

Levando o Faça Você Mesmo mais às últimas conseqüências do que nunca, os quatro morto-vivos da Suécia chegam até Goiânia pra expelir todo o veneno que a fusão de metal com hardcore pode gerar. Influências de Anthrax, Suicidal Tendencies, DRI, SOD e toda a patota crossover que o mundo viu surgir nos anos 80 são mais que claras, portanto, não se pode esperar algo pouco contagiante. Indians and Cowboys, espero vocês no pit!

myspace


POSSUÍDO PELO CÃO (DF)

Membros do Violator, DFC, Low Life, Innocent Kids, Terror Revolucionário e o maníaco Tubarões, se juntam em um projeto visando reviver os bons tempos em que o tenisão branco convivia em harmonia com o skate tubarão e as camisas de flanela. Com o recém-lançado LP Possessed To The Circle Pit, esses maníacos por Cryptic Slaughter, Excel e Nuclear Assault voltam a Goiânia pra provar mais do que nunca que coletes com patch, bandanas, política e sorriso no rosto podem conviver em perfeita harmonia.

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PESTICIDE (DF)

Representando o bom e velho Death Metal Old School, Téo Slaver e Capaça Violeiro se juntam a mais dois loucos por Possessed e Massacre pra maravilhar os headbangers com o melhor do que se fazia nos confins da Flórida durante os anos 80. Riffs “evil!” e a batida mais carroceira que o Goiás já viu, fazem dos “veteranos da morte” uma das mais promissoras bandas erguidas no rico cenário metaleiro de Brasília. Hora de propagar o famigerado ruído “UH!” de Thomas Gabriel Warrior no salão quente do CETE!

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WxCxM (Goiânia)

Quatro cabeças com enormes paradoxos musicais, relevam seus gostos mais exóticos – que vão de um compulsivo por D-Beat á um louco por Björk -, e se juntam pra tocar o mais rápido que podem. Sem maiores rótulos, o que se ouve aqui é uma mistureba da fase “Cada dia mais sujo e agressivo” do Ratos de Porão, passando pelo Disrupt e estacionando de vez no What Happens Next, embora com menos intensidade, hehe. Show de lançamento do EP “O Caos Continuará”!

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VENENO DE RATO (Águas Lindas)

Oriundos da região mais violenta do Brasil, os 4 maníacos do Parque da Barragem conseguiram desviar a tensão local com um hardcore simples e empolgante, digno do que era feito pelos Cabeloduro e DFC no meio da década de 90. Promessa de um começo repleto de sorriso no rosto, piãozice e bebedeira com o demônio no circle pit!

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QUE É THRASHCORE FAST?


O Thrashcore Fast surgiu como idéia em 2004, adormeceu até o começo de 2006, e se consolidou de vez em setembro do mesmo ano. Totalmente baseado nos preceitos da contra-cultura e enraizado nos princípios do faça-você-mesmo, a intenção aqui é, acima de tudo, promover a diversão derrubando todos os muros que separam o metal e o punk. Infelizmente, a espontaneidade de pular, gritar e agitar deu lugar a uma cultura (?) onde fechar os braços e fazer cara de mal pro mundo é motivo de orgulho. Pra nós, tomar o microfone, cantar o refrão junto, se divertir e mandar à merda quem não quer, são formas de desabafar tudo o que essa rotina de trabalho-estudo nos impõe dia-a-dia. Por mais que esse mundo louco insista em tomar um rumo alheio ao nosso conceito de felicidade, insistimos em fazer as coisas nos velhos moldes, e é essa fidelidade que nos motiva a continuar caminhando de cabeça erguida, apesar de tanta pedra no caminho.


Resumo: THRASHCORE FAST 4

Data: 25/07

Local: CETE (ANTIGO “CASA DAS ARTES”)

Horário: À PARTIR DAS 18:00

Entrada: R$10 ANTECIPADO, R$12 NA HORA

Bandas:

DOCTOR LIVING DEAD (SUÉCIA)

POSSUÍDO PELO CÃO (DF)

PESTICIDE (DF)

WxCxM (GO)

VENENO DE RATO (Águas Lindas)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Entrevista Overcome


E ai pessoal, Firmeza total? Pra começar essa entrevista gostaria de saber como surgiu a idéia de montar a Overcome? Conte-nos um pouco da história da banda, em que ano surgiu e como conheceu os integrantes?


Markin: Opa, firmeza de mais, e espero que aí também esteja. Antes de responder o Overcome agradece o blog e ao Slake pelo interesse no Overcome e a quem tenha lido um pouco dessa entrevista.

Então cara, o Overcome é um projeto relativamente antigo meu e do Mumu (Maurílio); tocávamos numa banda que tinha quase a mesma idéia, a finada Hate For Pride, fizemos alguns shows em Goiânia, mas acabou por não ter dado muito certo, saca. Ae não estávamos satisfeitos e queríamos tocar o projeto pra frente, foi ai que convidamos o Chita, que havia feito um ensaio com a Hate For Pride pra entrar na parada e ele topou. O Thiago entrou um tempo depois, o Chita já era brother dele e a parada firmou. A Mandie entrou quase com uns 4 meses de banda, tínhamos algumas músicas e letras prontas mas nunca achávamos um vocal que ficasse legal no som, e com a Mandie foi certeiro!


De onde veio esse nome Overcome, e quais são as principais influências de vocês, tanto musicais como literárias ou cervejas preferidas(hehehe), citem qualquer tipo de influências que vocês levam para a banda.


Markin: De onde tiramos o nome chega a ser meio óbvio para alguns, hehe, mas o nome veio da música Overcome, da banda Terror.

Nossas influências pro som são meio limitadas, porque raramente os integrantes da banda concordam sobre “banda boa e banda ruim”, hehe, mas ficam entre Walls Of Jericho, Terror, Pantera, Violent Sutura, Suicidal Tendencies, Agnostic Front; ae veim mais algumas várias outras, mas ai acho que mais pessoal de cada um. Mas a cerveja preferida é Antártica!


Chita: Minhas influencias mais fortes são Pantera, Throwdown, Black Tide, Trivium, e tem várias outras, mas essas são bandas que me fazem querer fazer bons riffs, trabalhar em cima de uma música para que ela fique boa, sem escutar essas bandas, não conseguiria tocar a metade do que toco hoje em dia, e olhe que sou um “pato” na guitarra! Hehehe.


Mumu: Cada um escuta coisas diferentes, e no final, como o grande Latino, tudo junto e misturado.


Como vocês avaliam a cena Hardcore em Goiânia? Diz aê os lados positivos e os negativos da dita cuja.


Markin: Cara, essa semana rolou um tópico na comunidade Goiânia Hardcore com a mesma idéia de avaliação, então vou responder essa pergunta com o mesmo texto que eu escrevi no tópico:

“Existe união e respeito, mas precisa de mais... (muito) mais união e respeito.

Rapaziada tem que descer do salto e ser mais humilde, muitos aqui possuem as mesmas idéias, mas por coisa boba não sem entrosam.

Precisa de público tanto da velha escola, nova escola e da molecada mesmo!

Rapaziada tem que comparecer nesses roles Hardcore, sair da internet.

Tem que largar de reclamar e começar a agir. Monte sua banda, organize festival com as bandas que tu queres, compareça nos shows, no roles... enfim, corra atrás. Tome de exemplo o Thrash Core Fast, os Hardcore Attack... exemplos não faltam.

E principalmente tem que lagar idéia de Goiânia Rock City!”


Chita: Uma música que faria as pessoas daqui de goiânia pensarem sobre o momento da cena hardcore: What Happened da banda H2O. Acho que apesar de não se referir a nossa cidade, encaixa no contexto que estamos vivendo.


Sei que a Overcome é uma banda nova a procura de espaço, mas, os integrantes já acompanham a cena a um bom tempo, vocês já sentiram algum tipo de preconceito, tanto no lado pessoal quanto no conjunto da obra(banda)?


Markin: Eu particularmente não, e acho que os outros integrantes também. Sobre a banda não recebemos, e por ser uma banda que contem uma integrante mulher, esperamos algumas atitudes ou comentários negativos, mas até agora por ter uma integrante mulher é algo que nos tem rendido bons comentários hehe.


Mumu: Bons pra Amanda, ruim pro markin que é namorado dela hahaha.


Como está sendo a repercussão do myspace?


Markin: A repercussão do nosso myspace até agora foi legal. Lançamos a gravação apenas em/pra Goiânia (mesmo sendo virtual), e é uma gravação meio “tosca”, daquelas ao vivo, mas foi bem recebida, melhor do que tínhamos imaginado. E a intenção agora é só lançar em Goiânia, mostrar o som aqui, tocar o maximo possível e em todos lugares.


Mumu: Ninguem entra naquele budega


Tem alguma previsão para soltar algum demo ou algum tipo de material?


Markin: Como falei, a idéia é ficar com essa gravação e tocar o maximo possível em Goiânia, mas temos em mente gravar um trampo profissional e lançar um EP, mas isso só pro início de 2010.


Qual a opinião de vocês sobre temas como Straight Edge, Veganismo, Drunkeragem e etc?


Markin: Cara, essa é uma pergunta que vou deixar em branco, sem responder. É uma questão que chega a ser delicada e acho que cada integrante tem a sua própria posição, apesar do Overcome ter integrantes mais perto da Drunkeragem hahaha.


Chita: Me tira da Drunkeragem! Mas também me tira dos xSxEx e dos Vegan. Hehehe.


Mumu: Sex Drugs and Overcome.


Se for pra rotular um estilo da banda vocês se definiriam como?


Markin: Bicho, não sei como poderíamos nos definir, porque o som fica naquele meio termo entre Hardcore e Metal, mas o que não queríamos mesmo que seja de Metalcore. Nada contra quem toca ou quem curte (até porque sou ouvinte e “fã” do estilo), mas a idéia do som passa muito longe do que é o Metalcore.


Chita: Metalcore de cú é rola!


Mumu: Eu tambem nao consegui definir o estilo.


Bom, eu sei que tem integrante aí que toca em outras bandas, em quais bandas vocês já participaram tanto ativas ou já finadas?


Markin: Então, tem o Mumu que toca no Just Another Fuck e Baba de Sheeva; eu iniciei um projeto de Hardcore com alguns maloqueiros (xKatirax, Regin, Bruno, xMatheusx), e espero que saia mesmo de estúdio. Já a Mandie, Thiago, não possuem outros projetos.


Chita: Estou com um projeto de Thrash, mas ta na geladeira já tem um tempo, agora nas férias devemos tocar pra frente de novo!


Mumu: Alem do JAF e do Baba , toco no Anesthesia Brain.


Obrigado pela atenção e espero que continuem firmes com a Overcome. Esse é o tal do espaço livre, vocês podem escrever aqui o que quiserem, é sempre bom não esquecer de deixar contatos, pode xingar alguém também, enfim o que quiserem.


Markin: Agradeço mais uma vez, pra nós esse espaço é muito importante, e esperamos participar mais vezes do blog.

Só quero ressaltar mais uma vez, “hardcore Goiânia”, deixem a mentalidade Goiânia Rock City de lado...


Chita: Obrigado ae pelo espaço, e queria dizer pra galera ae: vamo desliga o computador e bora pros shows, apoiar as bandas e fazer essa cena virar realmente uma cena! MOVE!


Mumu: Eu quero mandar um beeeeeeeeijo pra Lori, e nossos contatos: www.myspace.com/overcomebr

quinta-feira, 2 de julho de 2009

For Revenge


For revenge é uma banda de hardcore do Abc paulista, que tem como seus integrantes membros da banda someons , espiritos di porco e o (ex) finish .
A banda foi formada em 2008 com a a idéia de fazer um hardcore simples ,pesado e direto passando em suas musicas o seu inconformismo sobre cotidiano violento, a intolerancia do homem e seu dia a dia. A banda tem como objetivo levar atravez de sua musica mensagens de seus ideais, de luta contra o sitema, por igualdade e liberdade.
O For revenge tem como influencias
bandas terror, madball, sick of all,
comeback kid, municipal waste entre outras ..


For revenge é


Guga Vocal
Costela Guitarra
Loe Baixo
Bodão Bateria

myspace
http://www.myspace.com/bandaforevenge

fotolog
http://www.fotolog.com/for_revenge

comunidade
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=60021561

quinta-feira, 18 de junho de 2009

tour report Derci Gonçalves

E aí juventude beleza? Espero que sim!

Segue uma pequena tour report da DERCI GONÇALVES

que rolou entre abril/Maio de 2009, a gente nunca foi de fazer essas presepadas mais como esse role foi um pouco mais extenso do que os anteriores, muitos amigos que gosta da banda pediu, então eu resumi a parada ao maximo e deu para a galera que gosta do derci sacar mais ou menos como foi à parada, desculpem as gírias, ortografias erradas e qualquer outro tipo de regra que a gramática exige!

Valeu!

kaká


23 DE ABRIL - QUINTA FEIRA

Era 21h00min e a galera já estava na rodoviária de Belém, sabe como é né inicio de tour todo mundo na pilha pro role acontecer. Pois a primeira cidade era Araguaina que fica no Tocantins, de Belém até lá são mais ou menos de 15 a 16 horas de chão, a galera do role era o Izan, Kaká (eu), Beto, Fellipe, Liz e o Carioca do Escárnio que de ultima hora decidiu ir, então pé na estrada mermão!


24 DE ABRIL – SEXTA FEIRA

Chegamos a Araguaina às 13h00min horas, ligamos pro cara que tava fazendo o role lá e em menos de 10 minutos o cara apareceu, trata-se de uma figura que se chama Gustavo sarará, um moleque doido que agita os roles mais toscos e barulhentos de lá, fomos pra casa dele comemos e descansamos, nesse descanso Izan foi querer achar de passar um som na casa do moleque e já deu prejú pro cara quebrando o pedestal da caixa de bateria dele, vai ser cavalo no inferno heim! Logo em seguida fomos dar um giro na cidade que é bem pequena e espremida, fomos ver onde era o local do show, um bar que se chama seriguelas tipo aqueles lugares que acontece shows na Ásia ta ligado? Era um quintal que tinha uma arvore grande no meio do lugar, vimos o lugar e fomos andar na cidade novamente, andando pela cidade agente percebeu um tipo de divulgação que eu confesso ainda num ter visto, o cara fazia uma espécie de pixação com as infos do show em tudo que era buraco, hilário!

Quando baixou a noite voltamos para o seriguelas, eu e a Liz fomos montar a banquinha de mercham o resto dos idiotas tinham saído pra fazer o que num deve, pra fazer amizade de copo é rapidinho que eles conseguem, enfim! Ficaram de role lá fora enquanto eu estava organizando as paradas da banda dentro do bar.

A parada era meio roqueira tocou banda de tudo que era estilo, metal, punk, death, rock, pop e etc.. Lembro-me da Mucosa Anal que é a banda do Gustavo, é tipo o Aghatocles do cerrado ta ligado, o show já tinha começado e cada vês mais ia aparecendo gente, uma mais bizarra que a outra, eu vi um banger emo, um guri black metal e um punk pop, só de uma vez! E enquanto isso o rock tava comendo no centro, nessa altura do campeonato Beto, Izan e Carioca já estavam possuídos pelo cão, altas danças frenéticas! Vendemos umas muambas por lá, encontramos uns figuras que já tinham visto nosso show em 2008 em São Luis do Maranhão, estava bem agradável, o que era foda era o som que estava ruim pra caralho, e agente iria fechar a parada íamos pegar só o bagaço, mais tudo bem!

A gente fechou o role lá de boa, tinha bastante rockeiro pra agitar o negocio. Pelo que eu entendi lá num tem uma cena própria, tipo rock é rock e por aê vai, o que é legal e que em muitos lugares isso faz uma falta heim!

Depois do rock o Gustavo queria levar agente para um tal de xambari, um lugar que vende só caldo e buxadas, acho que é isso, vegetariano se fode hehehe, mais acabou que agente nem foi, pegamos um taxi e voltamos pra casa dele as 3 da manhã, chegamos comemos e apagamos!


25 DE ABRIL – SABADO

Acordei às 7 da manhã, pois nossas passagens para Palmas estavam marcadas para as 9hs, cada um foi acordando rápido e se agilizando, aê surge um probleminha de leve, como é que faz pra acorda o Carioca heim bicho? O cara tinha usado tudo o que num presta na noite anterior, nunca pensei que acordar ele desse tanto trabalho.

Enfim pegamos o baú atrasado com destino a Palmas, mais 7 horas de chão até lá, chegamos as 18h00min em Palmas, uma van veio buscar agente e nos levou para um hotel, velho tu imaginas o que isso pro Derci Gonçalves? O santo do Porcão (organizador do festival) colocou agente em hotel, pena que o Fellipe e o Beto estragaram com a porra do banheiro, mais ta de boa.

Quando chegamos ao local do show nos deparamos com uma estrutura fora de nossa realidade, lugar muito grande, encontramos com os arrombados do DFC, Túlio já recebe o Kaká com uma frase bem carinhosa do tipo “ tu que é o famoso Kaká? tu é muito chato em porra” hehehe, encontramos amigos de outras bandas por lá, Bento, Ithalo uma cambada muito sangue bom de lá, detalhe! Tinha cerveja de graça e a vontade, ahhhh velho o que mais a gente queria, estávamos em casa e não sabia.

O Mata –burro sobe no palco pra abrir o festival, com 5 bateristas diferentes, pois 2 dias antes o baterista deles tinha chutado a banda e para num ficar de fora da festa os caras chamaram amigos pra tocar cada um 2 musicas, foi animal, escutem essa banda vocês vão gostar.

Agente foi a 2° banda da noite fizemos o que sabemos fazer né? Barulho, e com direito a um louco subindo no palco figindo que sabia cantar todas as musicas foi legal pra porra.

Depois mais cervejas e converssas,a parada seguia tranqüila, o povo de palmas é demais pra caralho, izan bebeu tanto que dormiu só acordou no final do show, tocou muitas bandas lá mais eram bandas que são mais rock mesmo tipo, nathanavel, macaco bong, Mqn, lockfisst 669,a baba de mummra(vocês vão ouvir muito dessa, pois é impossível ela não se destacar) mais foi sem palavra a recepção de lá, fomos premiados como a banda mais feia do festival vê se pode hehehe, a noite foi fechada como devia ser com os shows mais do que foda do DFC, CRAZY LAGS colocando toda a galera pra dançar fudiiiiiiido.

Acho que esse ano ainda agente volta lá, La é rock mesmo!


26 DE ABRIL – DOMINGO

Acordamos tipo 11 da manhã , nesse dia agente não tinha show pois não tinha nenhuma empresa que chegasse

até Goiânia a tempo pra show no domingo então ficamos de folga, o cara da vam já estava aguardando agente na frente do hotel, pois um dia depois do festival é de costume todas as bandas e organizadores se reunir no bar “tendencies” do próprio porkão pra comer e beber de boa, uma espécie de confraternização do festival, velho cerveja e churrasco até a canela, trocas de idéia com a

galera, muito style mesmo, o dia estava perfeito, pois agente não sabia o que nos aguardava, depois de um dia todo de festa e comemoração no bar chega a hora de parti, nossas passagens pra Goiânia estavam marcadas pras 19:00hs, nos despedimos de todos os amigos quase chorando hahaha e a vam deixou agente na rodoviária,


Carioca foi em outro ônibus na frente pois não tinha mais vaga

no nosso pra ele, sorte dele!

Saímos de palmas as19:00hs em ponto e em menos de 30 min. De viagem o ônibus para eos caras da empresa “ MONTES BELOS” dizem que teria que trocar de ônibus pois aquele num tinha como

seguir a viagem, trocaram agente pra um horrível, sem ar, poltronas ruins pra porra, todo velho. Bixo os passageiros fizeram mó onda da porra, isso foi acabar na delegacia de palmas, depois de quase 2 e meia perdidas metade dos passageiros ficaram em Palmas pois eles diziam que aquele ônibus não chegava em Goiânia nem por decreto, cara agente não tinha saída e nem tempo pra esperar outro, tínhamos que estar em Goiânia pro show na segunda feira, então vamo nessa, maldita escolha nossa.


27 DE BRIL – SEGUNDA FEIRA

Meia noite e meia agente já acordou com o ônibus despencado ribeira a baixo, bixo foi os piores 10 segundos

da minha vida, o idiota do motorista dormio na porra do volante e ao invés de dobrar em um trevo o cara passou direto e caiu num morro e saiu quebrando mato a baixo, velho por muita sorte a ribeira não era tão grande e o ônibus

parou porque tinha um pequeno barranco, mais foi coisa louco, agora imagine agente no meio do nada fudido, só tinha as luzes da estrela do céu e muito mato abaixo no meio de um interior que nem agente sabia onde era, estávamos fudido, era nego querendo acabar com a tour, e

ra nego que chamou deus 3x, era nego que ia mijar e se cagava todo, muita onda velho.


Subimos a ribanceira com as tralhas tudo na mão, e por sorte a uns 100m tinha uma lanchonete de beira de estrada que não estava funcionando, agente chegou lá, tipo tava todo mundo cansado e com medo pra variar, eu me lembro que dormimos no chão que nem mendigos, e um trator veio retirar o ônibus que estava La embaixo,agente dormio o sono tava foda, acordamos umas 5 horas da manhã com o pessoal chamando agente pois havia chegado outro ônibus de outra empresa e que nos levaria até Goiânia, cara agente foi já pra Goiânia pensando em voltar pra casa, agente tava era depressivo velho pois o negocio foi muito tenso, o Beto bebeu tanto em palmas que ficou doente, o cara ficava se tremendo todo, agente ficou com muito medo, pois era muita cagada pra um dia só, chegamos em um restaurante de estrada e eu liguei pro Júlio de Goiânia pedindo pra ele avisar o segundo(organizador do rock em Goiânia) que agente iria se atrasar e também pra que eles achassem o carioca por lá, pois nosso companheiro num podia se fuder La hehehe.


Chegamos em Goiânia umas 18:00hs, nossos amigos slake e segundo estavam nos esperando na rodoviária e adivinhem! o idiota do carioca tava com eles, o idiota se deu de bem chegou cedo esbarrou com os caras, fumou o dia todo e ainda deu role na cidade de boa, Maldito carioca arghhhh.

O Segundo levou agente pro lugar do show era um estúdio loucão lá.Tipo contado com as bandas e etc. acho que tinha umas 50 pessoas no local, eu a Liz fomos tomar um banho na casa de um figura gente finíssima que se chama natal, o Resto da cambada ficou La trocando idéia coma galera que

estava lá, a primeira banda tocou e agente nem vio, depois tocou o Just another fuck grindeiracoretrash do satanais, banda ótima,e em seguida o WxCxM a banda mais pedreira e empenada que Goiânia tem eu acho, um bando de carroceiro louco tocando trashcore,crossover e rock dus

bons, o showzinho foda heim.

Agente ficou muito feliz em ver eles pois alem de ser nossos amigos a banda é muito louca

mesmo. Dae uma hora a gente tinha que estragar a festa né, bixo eu nunca tinha feito rock dia de segunda feira, se todos fosse quem nem o de Goiânia eu apostaria na idéia, o show foi mais do que animal, sem comentário quem viu viu né.

o show de Goiânia só foi alegria, esquecemos a cagada que tinha acontecido na noite anterior e saímos no role com

os caras de lá pra comprar bebidas e voltar pro estúdio pra trocar idéia melhor e descansar, pois era La que agente ia dormi também, depois de chapar o cabeção de tudo que era diabo pegamos no sono que nem aqueles punks da Finlândia tudo jogado e thrash hahaha.


28 DE ABRIL – TERÇA FEIRA

Os caras foram lá buscar agente de manhã tipo umas 10:00hs pra dar um giro na cidade e comer algo, agente ia em um restaurante no mercado de lá que tipo você paga 6 reais e come o quer velho pode até repetir, tem coisa melhor pra pedreiros do que que isso?, e a comida é boa pra caralho!

Fellipe, izan, carioca, Beto e segundo foram de carro, eu, Liz, slake eo Danny fomos a

ndando pra rodar mais a cidade, agente se esbarrou lá comemos e tudo mais, e eles levaram agente pra rodoviária, nesse dia o show era em

Brasília, saímos de Goiânia as 14:00hs e chegamos em Brasília as 17:00hs, na rodoviária de Brasília o nosso amigo cadango mais idiota foi receber agente , ele mesmo o Phú do macakongs 2209, colocamos as tralhas no carro dele e como só tinha vaga pra um, carioca foi com ele e agente ficou de se encontrar no show que seria no SESC, que a

lias segundo os caras de La agente deu muita sorte pois esse lugar tava reabrindo as portas para o rock, bandas de rock num tocavam La fazia uns 10 anos e nos 90 só rolava as paradas La dia de terça feira, olha a sorte heim bixo!

No meio do caminho para o

SESC, agente encontrou com um amigo nosso, o manga do vingança que ta morando em Bsb agora, ele tava com sua namorada e mais um amigo dele se num me falha a memória acho que era Largato o nome do jovem.

Como o tempo tava apertando o manga resolveu colocar agente no carro de sua namorada e ele eo Largato foram de buzão, na boa foi isso que salvou agente, se num fosse por isso talvez agente nem tocasse pois tudo era no horário certinho lá, chegamos lá SESC armamos as paradas no palco, tinha um camarim La e tudo mais, tipo é como se fosse o teatro Waldemar Henrique aqui em Belém sacou! Velho agente num contou historia e desceu a lenha, bixo a ficha num caia tipo em plena terça feira segundo o túlio tinha mais ou menos 250 pessoas no role lá, foi legal pra caralho, a estrutura tava maravilhosa e agente tinha toda a atenção do mundo da produção lá, agente nem acreditava hehehe.

Depois que agente tocou vimos

muitos amigos,Barbosa do ppc, totors, cacau, Gilmar do ard, os caras de águas lindas porra mais uma vez agente tava se sentido em casa, armei os merchans La eo resto da galera tava de role e assistindo os outros shows das bandas ótimas de lá, tipo o suculenty flyes, os maltrapilhos e mais u

ma vez o DFC, que fez o SESC desabar heim.

Já estava ficando tarde e tínhamos que ir embora, agente ia dormi na casa do phú,mais c

omo eu eo carioca ia fazer uns desenhinhos no corpo fomos pra casa do manga mais a Liz, e o izan,Beto e fellipe pegaram uma carona com os caras do inocents kids até a casa do phú,

No caminho compramos uns ra

ngo e saímos fora pra casa do manga, acho que os caras fizeram a mesma coisa na casa do phú.

Acho que Bsb num podia ser m

elhor não. Fuuuuuuudido.


29 DE ABRIL – QUARTA FEIRA

O Manga fes uns rabiscos em m

im e no carioca, a Liz tava morgada e com uma preguiça que meu deus do céu, ficamos escutando uns sons e etc.. os caras me falaram que ficaram amanhã toda de boa Lá onde estavam com a mãe do phú que contava todos os podres dele hehehe, os caras tavam em casa também de tanta gentileza com eles, quando agente se espantou já era 14:30hs. Tínhamos que estar as 16:00hs para pegar o famoso ônibus trash sacoleiro que nos levaria a São Paulo, por sorte agente se econtrou dentro do metrô indo pra Taguatinga que era de onde saia o ônibus, peeense num ônibus velho que estava esperando por nóis, nos despedimos do manga e pra dentro do ônibus, olhando para o ônibus não tinha como pensar besteira depois de tudo que aconteceu em palmas, mais já que num tem saída vamo lá.

Caras acreditem os caras do ônibus rezam em coletivo antes de parti de tão sinistro que é o bagulho, ninguém conseguio dormi velho, foram 14 horas de olhos abertos e em alerta total, o doido do motorista ia em 120 por hora, já estava era decretada nossa morte e agente num sabia, eu cochilava e quando acordava só via os olhos arregalados do resto da cambada de tanto medo, enfim! nada aconteceu, mais mesmo assim precisamos do papel higiênico.


30 DE ABRIL – QUINTA FEIRA

Chegamos em São Paulo umas 8:00 hs, nosso amigo nino foi buscar agente no metrô do Brás, pois agente ia ficar na casa dele, o nino mora só com seu cachorro liandro , agente passou num mercadinho no caminho e compramos pão e café, estávamos cansados pois como eu disse antes, não havíamos pregado o olho na noite anterior, tomamos café e descasamos na casa do nino e ficamos La batendo papo, ele tava contado historias La pra gente da cena de SP e da última tour na Europa que ele tinha ido com uma das banda dele, nesse dia agente tinha show com o discarga e com o nossa vingança no estúdio caffeine, agente se perdeu pra achar o local,chegamos lá tinha uma galerinha na frente, encontramos o xopô do nerds atack, era ele que tava fazendo

o role nesse dia.

Cara o espaço é um prato cheio pra quem gosta de artes punks e colagens, pequeno e ideal pra um role na quinta feira, como a banda que iria abrir o role se atrasou xopo pedio pra gente fazer a parada, como agente num tem frescura montamos as paradas e metemos lenha, até quefoi legal o show como primeira banda, o legal é que o cara gravou o áudio também, se pá da até pra lançar .

Discarga fes a parada acontecer em seguida, era o primeiro shows deles em são Paulo depois da tour européia em 2008, bixo o show deles vou nem comentar, pra quem gosta da banda deve imaginar a porrada na orelha que é, nossa vingança fechou a parada com um fast muito mosntruoso, esse

show no caffeine foi sem comentários, encontramos uma galera que já tinha visto agente em 2007 na verdurada de SP, foi legal, o foda era voltar pra santro André e sem o nino que tinha ido em um casamento com o visu do Frank zapa,o xopô nos deixou até a estação do metrô e chegamos na casa do nino de boa, estavamos esgotado já, mais tava bom daquele jeito..


01 DE MAIO – SEXTA

Estávamos exausto na altura do campeonato, nesse dia tínhamos 2 shows um de tarde em Bragança paulista e outro anoite em campinas, iríamos de vam até Bragança paulista junto com os caras do reason tokill(H

olanda) que também estavam em tour pelo Brasil, eles foram buscar agente até a casa do nino que fica em santo André,demos um até logo pro nino e pro carioca que tinha que voltar pra Belém para o aniversario de sua mina, quem tinha arranjado esse esquema pra gente era o bruno do life is lie , seguimos pro role, nosso

horário de subir no palco do festival em Bragança paulista era as 14:30, mais não estávamos contando com engarrafamento do feriado, putz perdemos muito tempo chegamos em Bragança paulista as 15:40 e nossas passagens pra campinas estavam marcadas pras 16:30, velho agente só chegou falamos com o gean(organizador do festival) montamos as paradas e mandamos uns 20 min de som ruim que é o nosso tudo emendado.....e isso já era 16:10, velho desmontamos as paradas nos despedimos dos camaradas e a vam nos deixou na rodoviária as 16:20,e La vem mais uma cagada pra variar, o idiota do motorista deixou agente na rodoviária errada ele não era da cidade e também não conhecia nada, eu nunca vi o Beto fazer uma cara de choro nesses anos de banda, foi a primeira vez hahaha.

Pensamos na velocidade da luz, e pegamos um taxi voando até a outra rodoviária, por sorte pegamos o ônibus para campinas a tempo.

Chegamos em campinas as 18:00hs nosso amigo Rodolfo com mais 2 amigos dele foram buscar agente na rodoviária,

nessa noite agente ia tocar com Rasta knast da Alemanha que também estava em tour, agrotóxico,flicts em um show es

pecial, subviventes banda antiga e local e os amigos do Xresto de feiraX.

Bixo esse show foi perfeito, o pico tava muito lotado e o clima tava muito foda de bom, todos os shows foram fodas, as cervejas também , a produção foi fudida parabéns pro Davi que fes o role lá e pro Rodolfo que é um cara muito virado na cena de campinas, acho que a galera de La devia valorizar mais eles por que os caras são guerreiros mesmo,saímos de La do hammer rock bar(local do show) era tipo umas 2:3

0 da manhã e tínhamos que estar em SP as 9:00 , aconteceu uma cagada ainda com agente, pois o Rodolfo se perdeu no meio do caminho e não sabia onde era a casa que agente irira dormi, putz ficamos 1 hora de molho na madrugada fria de campinas, até que ele apareceu já sabendo onde era a casa onde iríamos ficar, chegamos deitamos e nem respiramos.


02 DE MAIO – SABADO

7 da manhã eu já estava acordando a cambada, banho nessa hora nem existia mais no nosso dicionário, o que tinha muito era banheiro que o fellipe e o Beto faziam questão de lembrar de uma forma nada agradável, galera morrendo de sono e muita cansada ainda, pegamos um ônibus para SP on

de nossos amigos do Indexterity já estavam esperando agente em tatuapé, agente tinha 2 shows marcados no rio de janeiro nesse dia e eles Ian fazer o role com agente, batata,tody,Danilo e Felipe 4 cabocos maconheiros safados que estão guardados em nossos corações, pense nuns cabras sem frescura e gente boa.

Já ia dar 11 da manhã quando saímos em direção de volta redonda-rio de janeiro, ficava a 3 horas de onde agente estava, o show era o BARRA MANSA HARDCORE, onde iam tocar one true reanson , corleone e indexterity ambas de SP, zahc e new form do rio e agente né, chegamos acho foi umas 15:00 por La, e já fomos bem recebidos pelos homens da lei do rio, e pra fuder o documento da komby onde estávamos tava atrasado, ou seja desenbolsar 150paus para alegria daquele PM idiota, mais fazer o que né? fomos pra casa de uma das meninas que estava agitando o role, comemos e ficamos batendo papo por lá, tinha uma galera sangue bom lá que trataram agente muito firmeza, agente caminhou até o local do show , o espaço afro raggae se não me engano era o nome, o pico era foda! pequeno e ideal pra um show diy, acho que o new form abriu o role com um HC old school muito legal, agente foi a 2° banda, devo confessar quem os mulekis La são bem espírito de porco mesmo de insano, uma coisa que nos chamou a atenção e que nos deixou até feliz, foi que agente vio uns 5 ou 6 mulekis de SP que estavam no show do caffeine da ultima quinta La, e dae depois que agente veio saber que eles se abalaram de sp até o rio pra pegar outro show da gente, porra isso como banda é legal pra caralho, indexterity destrui na 3° posição, nem vi todo o show deles, tinha que fica na mesinha de mercham cuidando das muambas nossa e deles também, mais eles tão bem mais agressivos, agente tocou com eles em 2007 no espaço impróprio e deu pra perceber a mudança, assim que eles acabaram de tocar arrumamos as coisas colocamos na komby do terror e já era ora de parti novamente, dali para o próximo show eram mais 3 horas de chão, nos despedimos dos amigos, agradecemos e prometemos voltar também com mais calma e pé na estrada.

Eskilhos, refris, maconha e mais eskilhos, peguei no sono acordei já com os caras no posto de gasolina comendo, e depois de mais um cochilo chegamos em são Gonçalo, onde o Marcio do apokalipt raids tava agilizando o role, muitos metaleiros por lá e isso era mais ou menos meia noite, encontramos nossos amigos do ataque periférico por La que se abalaram La da casa do caralho pra ver agente eo indexterity,

Me lembro que tocou uma banda de gore com os caras tudo de visu e tudo mais, o cara puxou uma motosserra no meio do show hahaha, que porra era aquilo mano, animal nunca tinha visto na minha vida uma banda dessas de verdade, foda! Dae me lembro do ânsia de vomito também e da banda que o Marcio tocou também que se chamava internal bleed tocando um death metal louco.

Dae nessa hora todo mundo com sono e cansado só pensando nas preciosas camas que deviam estar vazias em Belém, Liz,fellipe cochilaram dentro da komby, Beto e izan desbudaram no meio do show mesmo, indexterity tocou e em seguida era nóis pra fechar o festival que teve acho que umas 10 bandas tocando, cara isso era tipo umas 3:30 da manhã e agente só tinha 20 min. Pra destilar o negocio, a pouca galera que ficou foi pra ver agente, pois era tarde demais já, mais ainda tinha uma galerinha lá, não contamos historia, metemos lenha com o famoso “TOCA MAIS RAPIDO”, e encerramos a parada bunitinha, armamos os bagulhos dentro da komby, nossos amigos escoltaram agente até a Dutra(av. que liga o rio de janeiro a SP) e toma-te estrada, o rio de janeiro é animal velho, e muito tenso o

pouco tempo que agente passou La deu pra perceber o quanto é tenso a parada La.

E pra variar, temos que voltar com mais calma lá.


03 DE MAIO -DOMINGO

Nem sei que horas era quilo só sei que o dia já tinha clareado e minhas costas tava que nem

um berimbal, a porra da komby praticamente era a nossa casa naquele momento, e então paramos para tomar uma café em algum posto de gasolina, tomamos e mais estrada até chegar em SP, o sono me pegou e eu já acordei com a komby estacionada em outro posto de gasolina, os meninos tinham parado, pois eles tinham que descansar um pouco pra pode dirigir, Felipe eo Beto preciso nem falar nada sobre os banheiros né, e dessa vez eles não estavam só, a Liz morou La por muito tempo também, e depois disso mais estrada, estávamos preucupados, pois era a volta do feriado e não queríamos pegar transito em SP, tínhamos que estar no espaço improprio as 17:00 , era o ultimo show da tour e agente tava pedindo penico hahaha, nesse dia ia tocar sweet suburibia, kob 82 e era o ultimo show também da tour do rasta knast, até que agente chegou cedo em SP depois de mil paradas na estrada pra ver esses caras do derci que são uns verdadeiros cagões

de tour, chegamos as 14:00 no impróprio, guardamos nossas coisas e fomos dar role por SP, izan,Beto e fellipe foram comer em algum lugar que eu não sei, eu e a Liz tínhamos ido ate o shoping pois se era pra cagar que fosse em um lugar que o banheiro era legal haha, e de La fomos pra augusta almoçar, voltamos pro impróprio onde descansamos pouquíssimos minutos, e quando me espantei já tinha uma publico doido lá, falamos com o Gregório que era o cara que tava fazendo esse show, falamos com outros a

migos e nos reencontramos com nosso irmão camarada nino Tenório La também, nem vimos a primeira banda, Gregó

rio acionou agente e era hora de mais uma vez o rock comer, o publico era meio estranho, mais voltado pro rasta knast mesmo, tipo na tour deles todos os shows o ingresso custava 20 reais e esse ultimo show era surpresa poucos sabiam e custava 8 conto dae já vio né, num era muito a nossa praia mais os caras aplaudiam e batiam palmas a cada musca finalizada,isso tabom deu até uma gás na gente.

Depois disso tocou o sweet suburbia banda do irmão do Gregório, nessa hora agente nem se agüentava em pé, nino também estava cansado e decidimos sair fora pois agente já tinha visto o show dos alemães, nos despedimos de quem podemos e saímos fora, chegando na rua augusta outra vês esbarramos com os rasta knast que estavam em um bar t

omando todas, eles são muito sangue bom, me lembro que trocaram mercham tudo de boa, viviam na putaria e o show deles é animal ao extremo.

É velinhos se a tour acabasse ae tava tudo perfeito, o saldo era bom d+, voltando a casa do nino a cama em que eu e a Liz dormíamos parecia um paraíso,fazia tempo que agente num sabia que era uma cama

,izan, Beto e fellipe então só chegaram e puuuuuf. Hora de naná.


04 DE MAIO- SEGUNDA FEIRA

Os shows acabaram e era hora de voltar, mais um role em SP pra comprar uns troços e vai pro aeroporto pro izan pegar vôo pois ele tinha que trabalhar no outro dia já em Belém, mais como satanais gosta da gente a porra da passagem dele deu uma cagada extrema em congonhas, tivemos que ir pra Guarulhos e chegando lá nada resolvido, tentamos

ligar pro cara aqui em Belém que agente comprou a passagem eo cara fez foi dá o cano na gente, no outro dia eu,Liz,Fellipe e Beto voltam

os de buzão pra Belém, izan voltou de avião no outro dia teve que descola outra passagem com santo do carioca, sorte dele pois o safado ainda pegou o show do ratos de porão na MTV La.

O resumo da tour é mais ou menos isso pra galera que tava curiosa em saber, existiu mais coisas que eu nem me lembro agora, mais agente vai se falando e eu vou me lembrando.

Valeu a todos que ajudaram deram casa, comida, armaram o role e trataram a gente que nem reis, se eu pudesse fazia tudo de novo.

Agente se vê em breve.

Abraços

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Isto não é uma resenha propriamente dita, é apenas um relato pessoal.


Segundona Hardcore

por slake

Dia 27 de abril de 2009

Logo cedo recebo uma noticia meio confusa, alias; começou confuso desde o início, pois ate então nunca havia visto um show ser marcado em plena segunda-feira à noite na cidade de Goiânia.

Enfim, era manhã de segunda-feira e recebi a noticia de que o ônibus que trazia a banda paraense Derci Gonçalves havia caído em uma ribanceira e que eles iriam demorar a chegar a Goiânia, porém um amigo deles havia embarcado em um outro bus e já estava na rodoviária a espera de auxilio. A bela informação do acidente não chegou rica em detalhes, nem o amigo “sobrevivente” sabia de tal ocorrido, proporcionando assim milhares de teorias pessoais nas cabeças de quem ficava sabendo.


Enquanto isso o tempo ia se passando e o Carioka, o amigo “sobrevivente” ia pirando com os goianos, conterrâneos, maloqueiros, povão, Hocus Pocus, Suvaco do Brasil, Mercado Central e por aí vai, isso tudo sem ter noticias concretas do acidente, só sabíamos que estavam vivos e que alguma hora chegaria. Depois de tanto pirar e esperar eis que surge a ligação dos arrombados dizendo já estar na rodoviária esperando o Bonde do Segundo, isso era por volta das 18h30min. Todos salvos foram direto ao local do show.


Por volta das 19h30min começa a surgir as primeiras pessoas que foram participar de um show histórico para a cena hardcore da cidade, audacioso de minha parte? Só para aqueles que não vivem essa porra.


A banda que deu start a gig foi a local e novata Baba de Sheeva, que sempre deixou bem claro em suas letras que o baguio deles é a chapação. Foi um show maneiro e ate me surpreenderam em termos de execução, eles estão no caminho se a proposta for tocar hardcore, quanto às letras cada um expressa o que quiser e foda-se.


Just Anothe Fuck deu continuidade a bagaceira fazendo aquela desgraceira grind, hardcore, satanic, jesus fucking christ com seu mais novo baterista, Wendell. Esse provou a todos que o just não abaixa a cabeça com constantes trocas na formação, manda bem pra caraio na batera.


Logo em seguida foi a vez da WxCxM tocar, sou bastante suspeito pra falar ate porque eu toco nessa banda. Pra mim foram algumas satisfações pessoais, foi o nosso primeiro show este ano em nossa querida shit city, foi bastante animado e satisfatório, pelo menos pra mim. E também já havia um tempão que queriamos tocar junto com os pirados do Pará.


E pra fechar a noite com chave de bosta, os paraenses da Derci Gonçalves tocaram um power violence bem foda, influenciada por bandas como Charles Bronson. Foi uma insanidade só com vários pogos, moshs, voadeiras e objetos voando no meio da roda, muito impressionante tamanha desgraceira, eu aconselho a sempre que puderem ver essa banda ao vivo, faça.


Depois disso tudo ainda acompanhei os caras em uma noite chapante em plena madrugada de segunda pra terça, indo trabalhar na parte da tarde de ressaca, tem coisas que só a rockeiragem faz por você, ou contra você. Em minha opinião não terei uma segunda-feira hardcore novamente tão cedo.